O advogado da coligação “Coroatá crescendo com liberdade”, Davi Teles, falou sobre as denúncias que levaram à cassação da prefeita Teresa Murad e a inelegibilidade dela e do marido, Ricardo Murad.
Para Teles, as provas robustas do processo mostram claramente como foram celebrados convênios no período vedado, sem aprovação do Conselho estadual de saúde e o uso deliberado do anúncio da perfuração de poços na campanha eleitoral.
“A sentença contém 25 páginas com relatório detalhado e fundamentação robusta. O juízo eleitoral da 8ª zona reconheceu a existência de um verdadeiro festival de irregularidades que começou com celebração de convênios ilegais em período vedado e o anúncio com pompas da implantação de 15 sistemas de abastecimento de água com poços artesianos e em plena campanha eleitoral”, afirmou.
Nos autos provas como a degravação de comício em que o Ricardo Murad profere as seguintes frases: “nós estamos fazendo quinze poços artesianos”; “ela (Teresa) vai fazer um compromisso de resolver o problema de água dos povoados de Coroatá”; “Teresa Murad e Ricardo Murad vão resolver o problema da água”. Para o advogado, diante das provas dessa envergadura, “não se podia esperar um outro resultado nesse julgamento. Foi feita a justiça”.