Representantes do Poder Executivo apresentaram durante a reunião do Conselho Empresarial do Maranhão, realizada sexta-feira (26), no Palácio dos Leões, um conjunto de ações para enfrentar a crise econômica que o Brasil e o mundo atravessam e garantir que o Estado continue gerando emprego, renda e desenvolvimento. O governador Flávio Dino e secretários de estado apresentaram as dificuldades deixadas pelas gestões anteriores e apontaram novos rumos para o setor produtivo do estado.
“A crise representa um momento de oportunidades. Temos um cenário de dificuldades macroeconômicas, mas a palavra que nos define no momento é a resiliência, a capacidade de lidar com problemas e superar obstáculos”, afirmou o governador.
Uma das ações do Governo de incentivo à produção local é a redução das alíquotas para os produtores locais que antes estavam em situações desleais de compra e venda em relação aos produtores de outros estados. O Governo do Estado também definiu regime igualitário para empresários do mesmo setor, pondo fim aos privilégios que beneficiavam umas empresas em detrimento de outras. Os investimentos em infraestrutura feitos pelo Poder Executivo permitiram que em maio, houvesse um aumento de 1.300 vagas no setor da construção civil, de acordo com dados do Pnad/IBGE.
O investimento no agronegócio, fruticultura, nos combustíveis, nos fertilizantes, na pecuária e no turismo foram algumas das áreas apontadas pelos analistas do governo como grandes potenciais para produção, consumo e exportação. “Temos grandes possibilidades, como a substituição de importação na área agroalimentar, na área de químicos, fertilizantes e grandes oportunidades de adensamento das cadeias de proteína animal. O Maranhão é um grande potencial no Turismo e ainda na área da Siderurgia e Metalurgia”, disse o diretor do Instituto Maranhenses de Estudos Sócioeconômicos e Cartográficos, Felipe de Holanda.
Participaram da reunião o senador Roberto Rocha, os secretários estaduais Marcellus Ribeiro (Fazenda), Simplício Araújo (Indústria e Comércio), Marcelo Coelho (Meio Ambiente), Julião Amin (Trabalho), o diretor do Instituto Maranhense de Estudos Sócioeconômicos e Cartográficos (IMESC), Felipe de Holanda, o diretor do Sebrae, João Martins, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Maranhão, José Orlando, a presidente da Associação Comercial do Maranhão, Luzia Rezende e a presidente da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas, Socorro Noronha.
O que acontece com o Programa Projovem Urbano no Maranhão? Com o palavra o Governo do Estado.
O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), na modalidade urbana, visa à formação integral do jovem entre 18 e 29 anos, que não concluiu o ensino fundamental, para inseri-lo no mercado de trabalho e possibilitar a ele o exercício da cidadania. Oferece um curso de duração de 18 meses, que é realizado presencialmente e a distância. Ao participar do programa, os alunos recebem uma bolsa mensal de R$ 100,00 (cem reais).
No Maranhão, a implementação do Programa, que era visto como um sonho, virou pesadelo, pois os inúmeros profissionais que prestaram serviços para o Governo do Estado, pasmem, não foram pagos.
Mas como todo pesadelo se finda com o despertar do alvorecer, o mesmo se pensou que iria acontecer dada a mudança de governo, ocorrida em primeiro de janeiro de 2015. A partir dali, nascia uma esperança no coração de cada trabalhador, pois puderam contemplar a ascensão de seus defensores de outrora aos “tronos” de seus algozes do passado.
Quem não lembra dos discursos acalorados no parlamento maranhense, cobrando uma posição da então Governadora Roseana Sarney e de seu Secretariado? Será que a mudança mudou?
Governador, faça a verdadeira mudança e pague os professores do Programa Projovem Urbano, que estão com seus salários vencidos desde 2010. Processo n° 0000490/2012-CC – Casa Civil.
Júlio França
Professor do Projovem Urbano no Maranhão .