O deputado federal Hildo Rocha (PMDB-MA) foi um dos que substituiu membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para salvar Michel Temer da denúncia do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. O aliado de Temer achou normal o presidente receber Joesley Batista altas horas no Palácio sem agenda oficial. “Recebi pessoas na garagem e até no meu quarto para ajudar o Brasil”, disse durante discussão.
Rocha passou constrangimento no Jornal Nacional. Ele foi enquadrado por estar no Planalto nesta segunda-feira (17), justamente quando o assunto seria votado na CCJ. Ele chegou a apresentar voto em separado em favor do presidente, mas disse que não foi cobrar nada.
Ele justificou que a titular da vaga teve que sair para acompanhar operação da filha. “Não tratei desse assunto com ele. A deputada Soraya Santos, que é titular da CCJ, a quem eu substitui porque eu sou suplente na CCJ, a substitui porque ela tinha que acompanhar a operação de uma filha que ela tem, agora, no dia de hoje”.
A falta de um número mínimo de deputados impediu a leitura do parecer contrário à investigação contra Temer. O relatório tem de ser lido antes da votação, em uma sessão marcada para o dia 1º de agosto. A deputada Mariana Carvalho, responsável pela leitura, lamentou as ausências