Assembleia lança Frente parlamentar contra privatização da EletroNorte e a favor dos bancos públicos

Bira do Pindaré coordena a Frente

Com a presença de representantes de entidades sindicais e de dirigentes e militantes de movimentos sociais do Maranhão, a Assembleia Legislativa realizou, na manhã desta quarta-feira (1º), o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos e contra a privatização da Eletronorte.

O coordenador da Frente Parlamentar, deputado Bira do Pindaré (PSB), enfatizou que esta mobilização tem o objetivo de evidenciar e combater o desmonte das instituições financeiras públicas promovido pelo governo do presidente Michel Temer.

Durante a solenidade, realizada na Sala das Comissões, Bira do Pindaré frisou que a criação da Frente Parlamentar foi subscrita por 14 deputados estaduais. Ele salientou a importância desta luta para a soberania nacional e para o desenvolvimento econômico e social do país.

Para o deputado Bira do Pindaré, o fechamento de agências bancárias significa prejuízo para a sociedade: “É menos crédito, é menos atividade econômica, é menos trabalho, menos renda, e nós não podemos admitir esse retrocesso da agenda política brasileira, porque essa temática já estava vencida desde a década de 90, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso conduzia a sua política neoliberal de enxugamento e de Estado mínimo”, ressaltou o deputado.

Os presidentes do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão, Fernando Pereira, e do Sindicato dos Bancários, Eloy Natan, louvaram a iniciativa da Assembleia Legislativa em criar a Frente Parlamentar. “Este é um momento importante, porque o Poder Legislativo do Maranhão passa a se engajar nessa luta, nesse enfrentamento contra o ataque às empresas públicas e aos direitos dos trabalhadores”, afirmou o sindicalista Fernando Pereira.

O presidente do Sindicato dos Bancários, Eloy Natan, frisou que esta Frente Parlamentar será um instrumento importante para combater o desmonte da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste e do Banco da Amazônia. Segundo ele, esse desmonte, que visa preparar os bancos públicos para a privatização, já está sendo promovido pelo Governo Temer, por meio das reestruturações, fechamentos de agências e demissões de bancários em todo o país.

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