E a lista segue caindo

Depois de quase 15 dias, foi atendido o pedido que o governador Flávio Dino vinha reiterando todos os dias. Queria acesso à tal lista que contaria com 424 “fantasmas”. Em menos de 24 horas, vai se descobrindo o motivo da demora.

Um levantamento inicial da Secretaria de Saúde a que este blog teve acesso aponta que na tal “lista fantasma” estão 100% dos funcionários que prestavam serviço no Hospital Geral em julho a setembro de 2015 – exatamente período que o ICN fez gestão da unidade.

Também estão por lá 100% dos funcionários da Unidade Mista do Maiobão, que também era gerida pela ONG.

O motivo da confusão na operação é simples. No próprio inquérito, a PF afirma que, ao ICN apontar pagamento de servidores e não apresentar GFIP (Guia de Recolhimento de FGTS e Informações à Previdência), os funcionários só poderiam ser fantasmas.

No entanto, todos sabem o atual estágio de informalidade em que estão as contratações. E também que muitos institutos pagam salário e depois que vão recolher FGTS.

O certo é que a tal lista está se mostrando a verdadeira fantasma da operação.

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