PT, PCdoB e PDT fazem frente em defesa da liberdade de Lula

Os presidentes estaduais de PT, PCdoB e PDT do Maranhão estiveram na sede do Partido dos Trabalhadores do Maranhão para lançar a frente destes partidos contra a prisão do ex-presidente Lula, que teve mandado de prisão expedido pelo juiz Sérgio Moro, para ser cumprido até às 17h desta sexta-feira (6). O PSOL também apoiou a frente.

Mesmo PCdoB e PDT tendo pré-candidatos a presidente, seus dirigentes defendem que o presidente Lula deve ser solto e disputar a eleição para dar legitimidade ao pleito. Eles defendem que a prisão foi arbitrária e política.

“Temos que denunciar para a comunidade internacional o momento difícil que o Brasil está vivendo. Instituições começaram a perder seu foco real. Combater corrupção é papel de todos. Mas combater ideologia não pode ser papel de juiz e promotor. Ali foi um processo que tem lado. Os processos contra o Lula foram em tempo recorde, enquanto os processos contra o Aécio, contra o Temer, que tem escuta, que tem mala de dinheiro, toda uma quadrilha comandada pelo Michel Temer estão aí. É a tentativa clara de tirar o presidente Lula da eleição”, afirmou o presidente do PDT, Weverton Rocha.

O presidente estadual do PT, Márcio Jerry, questionou muito a legalidade da decisão de prisão de Lula. “Vejam que o juiz Sérgio Moro atropelou o próprio Supremo. É uma sequencia de arbitrariedades, de atropelo ao devido processo legal e é inaceitável para o presidente Lula e para todos os brasileiros. Vamos continuar lutando, firmes na resistência. O que está em jogo é a desconstrução com uma violência muito grande à democracia brasileira. Vivemos o mesmo tempo sombrio de 1964. Naquele tempo pelas armas e agora pela instituição do judiciário. Tirando direitos, condenações sem provas, mudando o rito político”.

Questionado sobre o futuro eleitoral nacional de PT, PCdoB e PDT com Lula fora da eleição e cada um com seu pré-candidato a presidente, Márcio disse que inicialmente devem apenas se manter unidos na repulsa à normalidade democrática. Para ele, só depois de exaurido o debate sobre a prisão de Lula se debaterá o caminho eleitoral, mas cada um segue com seu pré-candidato à presidência.

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