Desabastecimento da Ceasa chega a 87%; postos de São Luís têm combustíveis e ônibus circulam normalmente

Na Ceasa, desabastecimento é grande

No 10º dia da paralisação dos caminhoneiros, os impactos ainda são grandes, principalmente no abastecimento de frutas, verduras e legumes na capital maranhense. Na Central de Abastecimento de São Luís (CEASA) chegou nesta quarta-feira (30) a 87%, segundo o presidente da Ceasa, Milton Gadelha.

A central ainda tem expectativa de que três caminhões carregados com frutas e legumes cheguem ainda hoje. O número ainda é pequeno se comparado com dias normais de abastecimento que geralmente recebe, em média, 37 caminhões por dia. Ontem, dois caminhões conseguiram chegar, mas os produtos estavam com qualidade ruim pelo período parado.

Transporte público

A frota de ônibus circula 100% na capital. Na realidade, o transporte público nunca esteve ameaçado, uma vez que as companhias tinham combustível suficiente para rodar e o abastecimento vem pelo porto sem passar pelos postos de combustível, mas direto nas garagens. A redução da frota primeiro em 50% e depois de 10% foi um excesso ou uma estratégia dos empresários.

Postos de combustível

Outro setor que sofreu muito mais por antecipação foi o abastecimento dos postos. Com medo da falta, as pessoas formaram grandes filas para encher os tanques e zeraram muitos postos no final da semana passada. O nosso combustível também chega pelo porto do Itaqui e bastava organizar a logística para chegar aos postos. Hoje, 80% dos postos já têm combustível. A expectativa é que até o final do dia 100% dos postos estejam com abastecimento normalizado.

Interior

Diferente da capital, a situação do interior onde os caminhões de combustível não têm conseguido chegar, a escassez de gasolina e diesel é muito grande. Menos de 20% dos postos têm combustível. Assim como o abastecimento de vários produtos.

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