A discussão sobre a casa de festas que foi transformada em casa para atendimento de crianças com problemas neurológicos esquentou o debate da TV Mirante no terceiro bloco.

Flávio Dino perguntou a opinião de Roseana sobre a Casa Ninar. Ela desdenhou: “É um local que não dá pra atender. Só atende 15 crianças por dia. Mas é louvável de qualquer maneira. No meu governo tínhamos programas para atender todos”. Ela disse também que Flávio Dino copiou os programas dela.

Flávio afirmou que o local atende bem e muito mais do que a ex-governadora sugeriu. “Ela não gosta muito do Ninar porque sente saudade da casa de veraneio. Lá tinha festa com lagosta, champanhe, caviar. Lá é uma casa para as mães, para as crianças. Já foram 222 mil atendimentos. Ela fala de 15 crianças porque não conhece”.

Brava, Roseana se manifestou pela primeira vez sobre a licitação das lagostas no final de seu governo e acusou Flávio. “Eu admito quando tem erros. Tanto que cancelei essa licitação. Nunca comi lagosta, caviar, nunca comi nada disso. Agora o senhor fez licitação de R$ 400 milhões para comida. Eu vi. No final do governo onde podia estar comprando ambulâncias, remédios. Aqui o senhor pode falar inverdades, mas não tantas”. Apesar de que Roseana só cancelou a licitação após uma ampla repercussão negativa na imprensa nacional porque na mesma época da licitação estava ocorrendo rebelião em Pedrinhas.

Flávio reagiu: “A governadora deveria saber o que é uma a ata de preços. Ela foi governadora muito tempo [Flávio foi interrompido por Roseana e o mediador pediu que ela não se pronunciasse]. É dona da televisão mas não pode interromper as pessoas. Ela nasceu no Palácio dos Leões. A ata de preços é uma previsão de 5 anos que vai ou não se realizar. Não é um contrato. Não existe esta questão”, afirmou.

Com Roberto Rocha, Flávio fez questão de falar sobre os muitos investimentos que fez em Balsas, principal cidade onde Roberto faz política.