Precisamos ser ainda mais eficientes na Saúde, diz Carlos Lula sobre ajuda reduzida do SUS

Com a contribuição reduzida do governo federal para a Saúde do Maranhão, o estado não tem alternativa a não ser tornar-se ainda mais eficiente para manter o atendimento aos pacientes e ampliar os serviços. “Agora a nossa agenda tem que ser ainda mais eficiente, cuidar das pessoas, mas manter os serviços eficientes também”, diz o secretário Carlos Lula em entrevista à TV Difusora.

Hoje, o Maranhão é o quarto Estado que menos recebe verba do governo federal, por meio do SUS, para a saúde.

“É muito injusto a forma como o SUS acontece hoje. O estado do Maranhão contribui todo os meses com R$ 130 milhões, e o governo federal aporta apenas R$ 30 milhões”, afirma Carlos Lula.

E nada indica que esse cenário mude no curto prazo. “Infelizmente, com esse presidente da República, a gente tem que se precaver, para que não chegue amanhã e não tenhamos condição de manter essa rede”, diz o secretário na entrevista.

“Ainda temos entregas para fazer. Vamos aumentar o projeto para crianças autistas, entregamos hospital na Baixada, entregamos segunda fase do Hospital do Servidores, temos outros ainda a entregar. Mas chega uma fase também em que a gente tem que zelar ainda mais pela responsabilidade fiscal”, acrescentou.

“A gente não pode dar um passo maior que a nossa perna, ainda mais num cenário de crise econômica, num período de perseguição do governo federal em relação ao estado.”

Mas Carlos Lula afirma que o redesenho mais eficiente da rede não significa, em nenhum momento, a redução de serviços para a população.

“A gente vai reconfigurar a rede, ninguém vai ficar sem assistência, a gente vai continuar cuidando da mesma população, mas sempre com responsabilidade. Para que amanhã, com toda essa perseguição que se avizinha, a gente não tenha nenhum tipo de crise na saúde do nosso estado”, diz.

“O compromisso do governador Flávio Dino é que não fecharemos nenhuma unidade de saúde. Elas podem ser reconfiguradas, os serviços podem ser repostos, podemos pensar rede junto aos municípios, mas nenhuma unidade de saúde vai ser fechada”, acrescenta.

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