Juiz Douglas de Melo diz que interdição total do terminal da Praia Grande seria um caos na cidade

O juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Coletivos e Difusos da capital, em entrevista ao Bandeira 2, da TV Difusora, ontem, falou sobre a questão da interdição do terminal de integração da Praia Grande.

O terminal está parcialmente interditado por decisão do magistrado confirmada pelo TJMA. Ele deu liminares em setembro para que os terminais passassem por reformas. Os consórcios recorreram e perderam os recursos com a decisão do desembargador paulo Veltlen. Em meio a este interstício, houve acordo com os terminais da Cohama e Cohab-Cohatrac, para que a prefeitura faça uma parte da reforma e os consórcios outra. Mas na Praia Grande não houve consenso.

Ele afirmou que com a interdição parcial, a tendência é a reforma por etapas, para que o terminal não feche completamente. “A interdição total no terminal da Praia Grande seria um caos. As pessoas teriam que pagar duas passagens para muitos locais. Poderia acontecer até uma balbúrdia, um quebra-quebra na porta do terminal. Então, a providência de equilíbrio tem que ser feita. Garantir a segurança e a mobilidade urbana sem pagamento de mais uma passagem”.

Uma nova perícia será realizada ainda esta semana. “A situação está tão grave porque foram muitos anos sem a providência tomada. Vamos marcar a nova audiência de conciliação. Não é do nosso interesse que os consórcios quebrem. Eles alegam que gastarão R$ 10 milhões. Vamos dialogar muito para encontrar um ponto de equilíbrio”, afirmou.

 

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