Deputado Wellington do Curso participava do grupo que articulava carreata da morte

O grupo no Whatsapp que articulava carreata contra as medidas de isolamento, e que foi desarticulado por investigação da Polícia Civil, contava com um participante especial: o deputado estadual Wellington do Curso.

O parlamentar, que tem sido reconhecido pelos insistentes compartilhamentos de fake news em meio a maior crise sanitária já experimentada, se mostrou efetivamente contrário à superação do quadro. Desta vez incentivando o desprezo às normas de isolamento social.

No grupo, o deputado, a quem foi solicitado um carro de som para a manifestação, não só se colocou à disposição para ajudar no que fosse preciso, como deu dicas para a realização exitosa do ato – que é considerado criminoso, visto o impedimento judicial e a determinação por Decreto Estadual de realizar eventos que possam gerar aglomerações e ser foco de contaminação do novo coronavírus.

“Fui do serviço de inteligência durante 15 anos. Temos que ter Cuidado com os infiltrados aqui no grupo! Cuidado com os covardes e vagabundos que ficam só colhendo informações”, escreveu Wellington, em uma das publicações, sabendo que o grupo planejava realizar a carreata na Via Expressa, segundo eles, avenida com pouca fiscalização e, por isso, mais fácil de driblar a polícia.

O curioso é que o deputado do Curso apagou todas as últimas mensagens assim que os primeiros participantes deram alarde sobre as intimações e avisaram que o delegado responsável pelo caso iria entrar no grupo via link. Preocupado em primeiro apagar as provas do envolvimento com articulação da carreta, Wellington agora se encarrega de fornecer advogados para os demais organizadores de mais uma carreata da morte.

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