Polícia realiza operação na prefeitura de São Pedro dos Crentes e prefeito se diz perseguido politicamente

Uma operação desencadeada pela Polícia Civil do Maranhão realizou na manhã desta terça- feira (21), Busca e Apreensão na prefeitura de São Pedro dos Crentes. O objetivo fora no sentido que possa confirmar um inquérito por suspeitas de fraude em licitação referente ao fornecimento de combustíveis no ano de 2018.

O Superintendente da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR), Delegado Roberto Fortes, relatou, que na operação fora cumprido o Mandado Judicial de Busca e Apreensão na Prefeitura Municipal de São Pedro dos Crentes.

De acordo com o superintendente, a operação contou com a anuência do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Na ênfa-se, a ação teve como intuito, a arrecadação de documentos para subsidiar um inquérito policial que apura suspeitas de fraude em licitação referente ao fornecimento de combustíveis no ano de 2018, e desvio de verba pública.

Segundo ainda o superintendente da Seccor, está sendo investigado, a proximidade entre o prefeito, Lahesio Rodrigues do Bonfim, e a empresa vencedora, a Auto Posto Fortaleza. Onde se suspeita diversos crimes, como a falta de funcionamento do posto à época do contrato, além de disparidades entre documentos fiscais.

O contrato investigado tem o valor de R$425.954,25 (quatrocentos e vinte cinco mil, novecentos e cinquenta e quatro reais, e vinte e cinco centavos). Também são investigadas as suspeitas de notícias sobre a existência de funcionários fantasmas na municipalidade e o armazenamento irregular de combustíveis na garagem da Prefeitura.

Outro lado

Como era de se esperar, o prefeito Lahesio disse que está sendo vítima de perseguição política. Ele fez uma transmissão no instagram para se defender e alegar a perseguição. “Você vê que é uma coisa altamente de perseguição. O assessor do governador que mora na cidade, já vinha falando, meses e meses, que eles vinham me prender. Na semana passada ficou quente, era a qualquer momento que vinham me prender”.

Laehsio disse que houve erro do delegado porque ele não pagou os R$ 458 mil numa licitação, mas que foram juntadas duas licitações diferentes, dois CNPJs diferentes.

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