Neto chegaria ao segundo turno se tivesse os votos dos candidatos a vereador de sua chapa

Neto teve grande coligação e votação expressiva de vereadores que não repercutiram suficientemente na candidatura majoritária

O jornalista Raimundo Garrone trouxe um dado muito interessante em publicação sobre a “herança” dos votos de Neto Evangelista e Rubens Júnior de acordo com a pesquisa Ibope, divulgada na semana passada (veja aqui). Neto e Rubens tiveram um problema fundamental em comum: os votos isolados de seus candidatos a vereador.

O candidato do DEM e o comunista foram os únicos que concorreram à prefeitura de São Luís que tiveram menos votos do que a soma dos candidatos a vereador que concorreram em suas chapas.

Neto Evangelista teve 83.138 votos, enquanto os candidatos a vereador de partidos que compuseram seu coligação somaram 122.821. Ou seja, se os vereadores tivessem se empenhado por um voto casado de seus eleitores, Neto estaria no segundo turno. Duarte Júnior teve 113.430 votos.

A “traição” foi ainda maior para Rubens. Ele teve apenas 54.155 votos enquanto seus candidatos a vereador tiveram juntos quase o dobro: 105.640 votos. Dependendo de quem ganhou os votos dos vereadores de Rubens, ele poderia tomar votos de Duarte e Neto e até chegar ao segundo turno.

O voto não alinhado mostra que o coligação grande só serve para aumentar o tempo de propaganda de TV mesmo. A força política dos vereadores para seus próprios votos não passam para o candidato a prefeito.

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