Ex-superintendente da Polícia Civil, Tiago Bardal é condenado a 10 anos de prisão

A Justiça condenou o ex-delegado Tiago Bardal a 10 anos e 8 meses de prisão pelos crimes de concussão e peculato. Os crimes foram cometidos quando Bardal era Superintendente de Investigações Criminais no Maranhão (SEIC).

A decisão foi do juiz José Ribamar D’Oliveira Costa Júnior, da 2ª Vara Criminal de São Luís, no processo criminal que trata da prisão em flagrante de um comerciante, identificado como Francisco de Almeida Cruz, com diversas caixas de cigarro clandestinas.

Segundo o Ministério Público, após o pagamento de R$ 100 mil em propina, ele foi liberado indevidamente por Bardal, com uma caminhonete Amarok e toda carga apreendidas por investigadores da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor).

O dinheiro, ainda segundo a acusação, foi entregue pelo empresário a Bardal em duas parcelas de R$ 50 mil, no estacionamento do Mix Mateus do Recanto dos Vinhais.

O Ministério Público diz também que Tiago Bardal, de posse de um termo interrogatório, que não fora usado para formalizar nenhuma peça de investigação policial, obrigou o comerciante a lhe pagar mais R$ 80 mil em propina, em 10 parcelas de R$ 8 mil, cada, no mesmo local.

Os crimes

O crime de Concussão ocorre quando um servidor público exige vantagem indevida em razão do cargo. Já no peculato, o servidor público desvia bens públicos ou privados de que tem a posse em razão do cargo que ocupa.

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