Nesta terça-feira (10), em entrevista à TV Mirante por vídeo-conferência, a ex-governadora Roseana Sarney mudou o discurso e admitiu que possa disputar, ano que vem, a eleição para o comando do Palácio dos Leões.
Roseana e aliados próximos cogitavam, até então, com o cenário no qual a emedebista concorresse ao cargo de deputada federal e, desta forma, ajudasse o seu partido a ampliar sua bancada na Câmara.
“Muita gente fica me perguntando por que eu, que lidero todas as pesquisas de intenção de voto, não concorro novamente ao cargo de governadora. Minha vontade pessoal é não disputar o Governo. Mas isso não depende só de mim. É uma decisão partidária que tenho que respeitar”, afirmou.
“É precipitado descartar logo uma candidatura ao Governo”, completou.
A Presidente estadual do MDB disse que está dialogando internamente com as lideranças da legenda e que também irá manter conversas com todos os demais partidos inseridos e com interesse na sucessão do governador Flávio Dino (PSB).
“Estamos abertos ao diálogo para tomar uma decisão acertada não apenas para o partido, mas principalmente para o Maranhão”. Citando a pré-candidatura do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, do PSD, a ex-governadora avaliou que o emedebismo maranhense não descarta também compor com projetos de legendas do campo da oposição Roseana se mostrou contrária à PEC do voto impresso auditável, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A ex-governadora afirmou ser favorável ao sistema eleitoral do Distrital Misto.
“Sou contra o Distritão como está por que enfraquece os partidos. Uma democracia forte precisa de partidos fortes”, disse.