O vice-governador Carlos Brandão decidiu adotar uma estratégia de retórica para tentar passar a ideia de que está aumentando o número de apoiadores e criar um sentimento de favoritismo fazendo assim com que apoios que verdadeiramente podem ter relevância política possam aderir ao seu projeto. Por enquanto está apenas no campo da narrativa.

No teatro brandonista para criar a imagem de fortalecimento de sua pré-campanha e desidratação da pré-candidatura do líder, Weverton Rocha, a peça da semana foi tentar mostrar que “pedetistas” estavam aderindo ao seu projeto de poder.

Brandão juntou ex-pedetistas que estão fora da política há muitos anos e com estes “gatos pingados” quis repassar a ideia de que o pré-candidato do PDT, Weverton Rocha, estava perdendo apoio dentro de seu próprio partido. Balela.

Weverton só perderia se apoios do PDT se Brandão cooptasse pedetistas de peso, como vereadores de São Luís, prefeitos e outras figuras de peso e com votos que estavam na pré-campanha do pedetista e mudaram de lugar. O único perto disso foi o diretor do Detran, Francisco Nagib. Ainda assim, pesquisa em Codó feita em fevereiro (registro MA-04619/2022) mostrou que a liderança confortável de Weverton não foi abalada com a saída de Nagib.

O problema está na falta de habilidade de Brandão de conquistar apoios realmente de peso e partidos grandes, mesmo depois de muitas investidas pelo União Brasil e perdendo o PSDB.

Sem sucesso na articulação, vai tentando viver de narrativas para tentar convencer os políticos de peso com o falso discurso de que está crescendo e desidratando a candidatura de Weverton.