Paulo Gonet e Antônio Bigonha cotados para PGR; Nicolau Dino fora do radar

Com o mandato do procurador-geral da República, Augusto Aras, chegando ao fim, dois nomes estão sendo cogitados para substituí-lo. São eles os subprocuradores Paulo Gonet e Antônio Carlos Bigonha, que possuem em comum o fato de não espetacularizarem os processos e nem o papel no Ministério Público Federal, algo que Lula busca em seu próximo PGR.

De acordo com a colunista Bela Megale, Lula tem repetido que o próximo PGR deve ter responsabilidade, não apenas poder.Gonet ganhou destaque após seu trabalho junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde pediu a exclusão das publicações do vídeo em que Jair Bolsonaro atacava as urnas em uma reunião com embaixadores, alegando que as falas eram falsas.

Já Bigonha é um nome apoiado por advogados próximos a Lula, que valorizam seu posicionamento crítico à Lava-Jato nos últimos anos e sua defesa de um papel menos punitivista para o MPF.

As chances de Aras serreconduzido são consideradas praticamente nulas pelos interlocutores de Lula, que deixou claro que não irá seguir a lista tríplice apresentada pelo MPF e que terá outros critérios para sua decisão.

O subprocurador Nicolau Dino, irmão do ministro da Justiça, Flávio Dino, que já foi muito bem cotado, perdeu força na disputa. Até para evitar o constrangimento do governo Lula por ter irmão de seu ministro chefiando o Ministério Público Federal.

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