O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, finalmente se manifestou sobre a polêmica envolvendo a Prefeitura e a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), que cortou o fornecimento de água em vários órgãos da administração municipal.

Em entrevista à TV Difusora, Braide disse que a questão será resolvida na Justiça e, antes de pagar qualquer valor à Companhia, aguardará o resultado de uma auditoria feita pelo município, questionando os valores cobrados. “Nós tínhamos situações que a Caema estava cobrando fatura de locais de 15, 17 mil reais onde não tinha água, e eu sou gestor, eu tenho responsabilidade com o recurso público, só vai ser pago aquilo que realmente foi utilizado, com certeza o dinheiro da população bem cuidado e a gente vai fazer essa tratativa com a Caema”, afirmou.

Ele também questiona o fato da Caema não ter cortado a água da prefeitura antes, já que os débitos datam de antes da sua gestão. “É importante dizer que esse é um débito que vem de 2009, então a primeira pergunta que tem que se fazer é por que a Caema não cortou a água antes, já que o débito vem desde 2009. Segundo ponto, o corte aconteceu sem nenhuma notificação prévia, conforme estabelece os próprios julgados dos tribunais”.

Ainda como justificativa para questionar o débito da prefeitura com a companhia, Braide alega prejuízos com os buracos que a Caema faz na cidade quebrando asfalto colocasdo pela prefeitura. “Agora, é bom que se diga e é bom que se reflita porque todo mundo está andando na rua, talvez chegue a hora e talvez tenha chegado a hora do município cobrar os inúmeros buracos que a Caema faz na cidade de São Luís. A gente termina de colocar o asfalto novo, a Caema vai lá e cobra. Olha lá, talvez se eu fizer o encontro de contas, quem está devendo o município é a Caema”, alfinetou.