Articulador nos bastidores da Secult, adjunto Henrique Almeida é o mais indicado para falar sobre Juju e Cacaia

O secretário municipal de Cultura de São Luís, Maurício Itapary, estará na Câmara Municipal da capital na quinta-feira (9) para discutir a questão dos contratos da pasta para a realização do Natal, Carnaval e pré-Carnaval, em especial o contraditório contrato que custou mais de R$ 8 milhões com o instituto Juju e Cacaia tu és uma bênção.

Mas Itapary não é a pessoa mais indicada para explicar os bastidores desse contrato. Ele substituiu o então secretário Marcos Duailibe no meio do escândalo durante o carnaval. Na gestão de Itapary foi reestabelecido o contrato por recomendação do Ministério Público e ele precisa explicar porque aditivou em mais R$ 1,9 milhões – valor inclusive pago ontem (7).

Existe uma pessoa que ainda está na pasta e participou ativamente da contratação de Juju e Cacaia tu és uma bênção: o secretário adjunto Henrique Almeida.

Almeida é homem de confiança do prefeito Eduardo Braide dentro da pasta da Cultura e foi totalmente blindado durante o escândalo de Juju e Cacaia, tendo caído o secretário, chefe de gabinete, membro do corpo jurídico, enfim, todos que não gozam da proximidade com o prefeito.

Almeida é do mundo dos eventos e é quem tem relações com empresas do ramo. Ele e o irmão Gustavo Almeida tiveram participação por muito tempo na empresa produtora de eventos. Eles promoviam o Marafolia no começo dos anos 2000.

O secretário adjunto conhece bem os bastidores do contrato de Juju e Cacaia. E ele segue na pasta articulando os bastidores das contratações da secretaria de Cultura de São Luís.

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