Ao tratar da substituição das terceirizações no sistema penitenciário do Maranhão por meio das redes sociais, o governador Flávio Dino (PCdoB) deu o tom do que será seu governo em 2015: recompor os serviços, que segundo o governador foram destruídos justamente pela farra de terceirizações irregulares no Maranhão. E o que a primeira vista parece uma coisa pequena, se revela uma mudança drástica na administração pública e na política do Maranhão.
“No Maranhão, por força dos interesses econômicos dos protegidos de sempre, terceirizaram tudo, para atender necessidades reais e fictícias. Nosso principal esforço em 2015 é para recompor o que foi destruído: os serviços públicos no Maranhão”, disse o governador.
Com atitudes para além das palavras, Flávio está devolvendo o serviço público aos servidores públicos e democratizando os serviços contratados. No sistema penitenciário, foi anunciado seletivo temporário com 1,3 mil vagas até a realização do concurso público.
Na educação, são mil vagas para professores temporários até a realização do concurso público (relembre). As inscrições começam hoje (26). Além disto, já foi instituído processo eleitoral para diretor de escolas.
No Detran, este blog já tratou da substituição gradual do serviço ilegal das terceirizadas pela convocação dos servidores concursados (reveja).
E este blog cobrará um grande concurso público para o setor de saúde, feudo de terceirizações eleitoreiras e a entrega de serviços públicos a empresas contribuidoras de campanhas.
É neste sentido que digo que a recomposição dos serviços púbicos no Maranhão representa uma mudança no atraso administrativo e político do estado. O Maranhão precisa evoluir nas relações políticas de espaços e composições de funções públicas.
A política em outros estados segue eu curso, os aliados têm suas contemplações sem a necessidade da proliferação de terceirizações de serviços públicos para empreguismo eleitoreiro. Esta é a grande revolução que este governo deve promover.
A médio prazo, isto significa a mudança nos padrões dos políticos também, que não mais deverão encher a administração pública de cabos eleitorais por meio de empresas terceirizadas, mas terão outras relações e a política continua sendo feita com outras articulações. Resultado: melhoria dos serviços públicos.
É verdade governador,esses cabos eleitorais alocados por terceirizadas ou não,em época de eleição,fazem até “bandeiraço”.Na eleição recente presenciei escola municipal com apenas 9 salas com 7(sete) pessoas como serviço gerais.hoje tem apenas 1(uma).Todas colocadas pelo coordenador(a) político de algum candidato,alguns à reeleição.Coibir essa prática é um ato de justiça e honradez.Epa governador,ia esquecendo,os campeões de indicações são seus aliados.Se suas intenções forem verdadeiras fique de olho.