Uma diferença gritante foi vista ontem durante a visita da CPI do Sistema Carcerário ao Maranhão, para visitar o presídio de Pedrinhas – que ficou conhecido em todo o Brasil pelas barbáries ocorridas em 2014.
Quando parlamentares decidiram visitar o presídio-crise em janeiro de 2014, receberam um retumbante NÃO da então governadora Roseana Sarney, que fazia de tudo para abafar o problema. Já este ano, a CPI teve acesso livre ao presídio, bem como a imprensa, e pôde conversar abertamente com os presos.
Na visita forçada pelos parlamentares durante o governo Roseana, existiam uns tais “cães de guarda” da governadora para abafar o caso e estrebuchar na televisão para camuflar o problema – um deles era o então senador Edinho Lobão. Já durante o governo Flávio Dino, todos os parlamentares tiveram acesso livre e tranquilidade para ver de perto a situação do presídio.
O resultado, atestado pelo próprio presidente da CPI, Alberto Fraga, foi que houve uma “evolução muito grande do que vimos ano passado e o que estamos vendo agora”. Além de ver um presídio com menos internos e mais organizado que um ano atrás, os parlamentares da CPI destacaram ainda o êxito na classificação dos internos por facção à qual pertencem e que hoje eles são responsáveis por parte do trabalho interno.
Sem uma postura arrogante e nebulosa de “barrar” parlamentares e imprensa durante a visita a Pedrinhas, o governo Flávio Dino mostra que realmente está aberto a sugestões, críticas e transparência.