A presidente do Sindicato dos professores da rede municipal de São Luís, Elisabeth Castelo Branco, foi extremamente infeliz em uma colocação que fez à rádio Mirante AM. Acreditando que é utilizado recursos da secretaria de educação para compra de leite do programa Leite na Escola e este recurso poderia ser utilizado para aumentar os salários dos professores, a professora Elizabeth foi muito dura com um programa fundamental para a nutrição das crianças.
“Se perguntassem para mim e se eu fosse secretária de educação, eu sou contra o leite. Escola não é lugar para dar leite. Não tem nada a ver. Acho que teria que ser outro projeto, mas não da educação. Aí é que percebo: sabe qual é o momento que dá mais pai na escola? É na hora de buscar o leite. Por isso eu sou contra”, afirmou.
Além da desumanidade com milhares de crianças beneficiadas com o programa, a professora Elizabeth mostra desconhecimento técnico, já que o programa do leite não é da secretaria de educação e não utiliza recursos da mesma. Ainda que fosse da Semed, a concepção atual de educação pressupõe a atenção integral ao estudante, inclusive dando condições para que ele aprenda da melhor forma, o que implica em alimentação.
O que a secretaria de educação faz é uma parceria com a secretaria de segurança alimentar para que o leite possa chegar às famílias dos alunos.
No mundo de Elizabeth, se não houvesse a entrega do leite os pais iriam estar nas escolas reivindicando melhorias e não indo receber o leite. É justamente o contrário. Graças ao programa, os pais estão nas escolas pelo menos uma vez por mês para receber o leite e aproveitam a oportunidade para uma conversa sobre a vida escolar dos seus filhos. Quando não existia o programa, a visita dos pais às escolas era ínfima.
A presidente do Sindicato mostra que não conhece tão bem a realidade do dia-a-dia da educação municipal, que ela diz tanto defender.
Com uma lider dessa no sindicato da educação é que se percebe o quanto as pessoas precisam crescer e amadurecer. Criticar o programa de alimentação nas escolas é afirmar que não conhece a nossa realidade e o que as nossas crianças passam todos os dias para ir para a escola de barriga vazia.
Realmente uma declaração infeliz… Totalmente ignorante aos benefícios que esses programas exercem. Ela entregou todos os pontos e deixou claro o interesse politico ao atacar dessa forma tão infame, nada mais. Se alguém ainda duvida que essa greve está sendo motivada por esses interesses, peço que abram os olhos muito bem.
Completa falta de conhecimento e sensibilidade. E é esse o perfil de quem comanda uma greve de professores. Quem está pensando em EDUCAÇÃO? Certeza que não é ela.
Depois dessa declaração não há dúvidas de que a greve dos professores é meramente política, né?
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Essa mulher não está acompanhando as ocupações nas escola de São Paulo, não? Ela não sabe que muitos alunos deixaram de ir para a escola porque cortaram o lanche, que por muitas vezes era a única alimentação de muitos? Ela não sabe usar a ida do familiar a favor da educação do aluno? É muita incopetência!