Em Imperatriz, os candidatos a prefeito Ildon Marques (PSB), Assis Ramos (PMDB) e Ribamar Cunha (PSC) continuam a esconder os padrinhos no programa eleitoral gratuito. Em quatro exibições, apenas Rosângela Curado (PDT) fez referência a aliados, e de forma eficiente. A pedetista colocou, já desde o primeiro programa, o governador Flávio Dino (PCdoB), como maior cabo eleitoral de sua campanha. Na cidade, Dino nada de braçada, com índices de aprovação acima dos 70% e volume de obras nunca visto na Região Tocantina.
A ausência dos aliados dos demais candidatos no horário eleitoral é reflexo direto da rejeição deles na segunda maior cidade do Maranhão. Roberto Rocha, por exemplo, é o patrono da candidatura de Ildon Marques,
mas não é lá um cabo eleitoral dos sonhos. O controvertido senador eleito por Flávio Dino não exerce qualquer liderança em Imperatriz e, para piorar, ainda virou as costas para os aliados de 2014 ao enfiar a filiação de Ildon goela abaixo do PSB local.
Sem qualquer histórico no PMDB, o delegado Assis Ramos, recém filiado ao partido, foge do grupo Sarney como o diabo da cruz. Com um enfático discurso de “candidato honesto”, o peemedebista não quer caciques da legenda no Maranhão em seu palanque até para não ser associado às denúncias de corrupção e propina relacionadas a Edison Lobão, Roseana Sarney e José Sarney, todos investigados pela Operação Lava Jato.
O candidato nanico Ribinha Cunha segue no mesmo caminho. Para não ser contaminado pela rejeição de Sebastião Madeira, o irmão do deputado estadual Léo Cunha evita até referenciar o tucano no rádio e na televisão, o que tem causado um certo desconforto no núcleo de sua campanha. o atual prefeito, no entanto, exige que sua gestão seja defendida no horário eleitoral. Para resolver tal impasse, marqueteiros de Ribinha encontraram uma solução inusitada: apresentarão candidato visitando cidades do Norte e Nordeste em busca de ideias para adotar caso seja eleito prefeito.
Esse delegado nunca me enganou