O deputado Raimundo Cutrim (PSD) tem novamente seu nome citado de forma negativa. Depois de ver o assassino de Décio Sá afirmar que ele foi o mandante, agora é um caso de crime de grilagem que envolve o nome do parlamentar.

Cutrim vai explicar à comissão que investiga crimes de grilagem na manhã desta sexta-feira (10) a acusação de ter fraudado documentos para comprar um terreno na Pindoba, em Paço do Lumiar. Quem acusa o deputado é Sebastião Cardoso Filho.

Sebastião afirmou em entrevista a uma rádio AM que Cutrim uma procuração de um defunto para comprar o terreno avaliado em torno de R$ 600 mil.

O nome do secretário de Assuntos Estratégicos, Alberto Franco, também foi citado. O denunciante disse que os documentos teoricamente ilegais foram registrados no cartório de São José de Ribamar, que tinha Alberto Franco como titular à época. Ao jornalista Ismael Araújo, Franco afirmou que os documentos apresentados, naquele momento, não apresentavam nenhuma irregularidade e o cartório agiu corretamente e cabe a policia investigar se houve ou não fraude. “Aguardo a comissão de delegados me chamar para prestar os esclarecimentos, pois, estou à disposição”.