O cantor esteve internado na última terça-feira e retornou na quarta para casa. O estado de Valdinar já era delicado e ele não reconhecia mais as pessoas. Ele queria ir para o Cavaco de Ouro e estava planejando a festa de aniversário do Sindicato no Fundo de Quintal, no Sacavém.
O velório está sendo realizado na Rua Dagmar Desterro, 453, no Bairro de Fátima, onde o cantor cresceu. O enterro amanhã (13) às 10h no cemitério Jota Câmara na estrada de Ribamar.
“O samba perdeu um grande bamba, sambista este que foi muito importante e que contribuiu de uma maneira incansável para que o movimento do samba chegasse a este patamar, a um nível de valorização que antes não havia, pois Valdinar era do ‘tempo do samba sem grana e sem glória’, um dos que resistiu e lutou até seus últimos dias pela Bandeira do Samba”, afirmou via Facebook o jornalista Ricardo Baty, amigo de Valdinar.
Valdinar dedicou uma vida ao samba da capital. Nunca ganhou lá muito dinheiro com a música, mas sempre foi dedicado a levar alegria por onde estava cantando seus sambas. Embora não tivesse das melhores afinações, a energia que impunha com o microfone na mão, o diferenciava no cenário do samba maranhense.