A cooperativa já não tem mais contrato com a prefeitura há mais de um ano, mas a gestão do prefeito João Castelo manteve so funcionários pagando por meio de indenização, mas sem vínculo empregatício.
Chaguinhas disse que a Multicooper era uma fábrica de desvio de dinheiro público e utilizada para campanha de vereadores.
“Nós estamos convictos que a Multicooper é somente o corpo, mas que é preciso encontrar a cabeça deste sistema. Alguns tem interesses politiqueiros e outros financeiros. As pessoas trabalham e não recebem. Se o prazo de vigência já passou, porque os colocaram para trabalhar. Isto é caso para ser apurado”, afirmou.
Chaguinhas reclama que os vereadores recebem os reclames dos funcionários que não recebem pagamentos por quatro ou cinco meses, sem poder fazer nada. “Entre a Multiccoper e a prefeitura existe uma cortina de fumaça que precisa ser retirada. Queremos saber como está a Multicooper”.
Chaguinhas disse que existem vereadores e deputados beneficiados com a Multicooper, mas que não citaria quais vereadores, pois somente a CPI iria provar. O vereador Nato (PRP), companheiro de partido de Chaguinhas, reforçou o pedido de instalação da CPI.
A estimativa é de cerca de 1.400 funcionários da Multicooper.