PSL tem meta de eleger três deputados estaduais e um federal

Encontro do PSL. Foto: Paulo Caruá.

O diretório regional do Partido Social Liberal (PSL) realizou ontem (5) seu Encontro estadual para começar a discutir as bases da legenda para a eleição de 2014. Representantes da cúpula nacional estiveram em São Luís. Não houve deliberação sobre com quem o partido deve coligar nas eleições do ano, mas a meta é ousada: eleger três deputados estaduais e um deputado federal. O partido considerado pequeno quer sair das urnas com status e poder de negociação.

O presidente estadual da sigla, vereador Chico Carvalho, destacou o lançamento de segmentos do partido, como PSL Mulher e PSL Jovem, que para ele, já demonstravam o avanço da legenda em setores. Carvalho garante que a sigla cresce rumo ao patamar de maior poder de influência. “Nós abominamos a forma pejorativa como alguns colocam de que a nossa e outras legendas seriam ‘nanicas’. Podemos ser pequenos ainda, mas em crescimento. O partido cresceu muito de 2005, quando assumi, até hoje”.

Carvalho alega que no período eleitoral o partido é procurado e assediado, mas com o fim do pleito, são jogados ao esquecimento. Por conta disso, o partido começa a discutir a valorização, para poder não só compor chapa, mas ter voz nas coligações que participar.

O presidente da Câmara Municipal, Isaías Pereirinha (PSL), falou das metas da legenda e disse que o partido, que hoje tem um número significativo de vereadores no Maranhão, precisa se valorizar. “Temos 58 vereadores em todo o Estado, destes, 10 são presidentes de Câmaras. Temos 10 vice-prefeitos e um prefeito. A meta do PSL para 2014 e eleger três deputados estaduais e um deputado federal”.

O secretário geral nacional do PSL e presidente do partido em São Paulo, Roberto Siqueira, disse que as executivas estaduais têm autonomia para escolher com quem vai caminhar em 2014. “Nós aconselhamos sempre chapas próprias nas eleições proporcionais. Na majoritária, não podemos lançar candidatura própria por lançar. É preciso qualidade e potencial. Mas a decisão fica a cargo das estaduais. A direção nacional dá autonomia para que os estaduais tomem a decisão melhor para o grupo. Mas vejo que ainda não é o momento da decisão. Devemos pensar primeiro na estratégia para a eleição dos deputados estaduais e federais. Esta deve ser tomada depois, sob a liderança do presidente Chico Carvalho”.

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