Flávio Dino falou da inclusão social..
O I Encontro Regional de Administração e II Encontro Maranhense dos Estudantes de Administração foi um evento prestigiado. Simplesmente os dois principais pré-candidatos ao governo do Estado em 2014 estiveram palestrando no evento. E o tema das palestras de Flávio Dino (PCdoB) e Luís Fernando Silva (PMDB) e até a forma de falar foram praticamente as mesmas sobre o desenvolvimento do Maranhão.
Ontem (4), Flávio Dino falou das possibilidades de crescimento do Maranhão, desde que seja implantada uma política planejada de desenvolvimento econômico e social. A palestra ministrada pelo presidente da Embratur destacou os principais investimentos do governo federal para o crescimento do estado. “O Porto do Itaqui, pensado e construído há 70 anos, surge das reivindicações de empresários e da iniciativa do governo federal. Hoje, ele é um escoadouro de produção importante para o Brasil, por sua localização e a profundidade que são excelentes” disse.
O posicionamento de Flávio Dino foi apoiado pelos demais debatedores. O presidente da empresa Velocelog, Paulo Guedes, acrescentou que, para que qualquer estado se desenvolva, é necessário dar qualidade de vida a seus habitantes.
…Luís Fernando também, mesmo estando no governo.
Um dia antes, participou do mesmo evento, o secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, e a palestra mais parecia de um oposicionista, também falando em crescimento do Maranhão. Segundo ele, “uma gestão pública eficiente com participação social é um caminho para o desenvolvimento sustentável”.
“Não podemos abrir mão da sociedade na discussão, na formulação, no acompanhamento na avaliação e no controle das políticas públicas. Não cabe mais um estado tecnocrata, trancado numa sala, pensando no destino das pessoas quando as pessoas sabem muito mais do que qualquer governante o que é melhor para elas mesmas e sobre seu futuro”, disse Luís Fernando. Um discurso muito semelhante ao que vem sendo usado pelo adversário, e que, cabe mais a quem está na oposição. Quem está no governo, já deveria estar fazendo este tipo de gestão. Quando secretário-chefe da Casa Civil, e mesmo prefeito de Ribamar, LF era o típico tecnocrata que apenas assinava os documentos dentro de seu gabinete.