Depois da terrível crise de Pedrinhas, é crescente o clima de desconfianças e disputas no Governo Roseana. As brigas são cada vez mais intensas e frequentes, e ninguém se entende mais.
Os conflitos obrigaram o senador José Sarney (PMDB-AP) a passar quase dois meses sendo uma espécie de tutor do governo da filha, que estava totalmente descontrolada e depressiva, principalmente após os episódios da compra das lagostas e das declarações desastradas à imprensa nacional.
Hoje, a desaprovação do governo Roseana passa de 70% e ela não tem mais condições de vencer a eleição para o senado.
Tudo isso tem se refletido na Assembleia: a base governista não se entende, e começam a surgir boatos para todos os lados. Um deles é de que o deputado Arnaldo Melo está pedindo R$ 100 milhões para não assumir o governo, ou assumir e não disputar o cargo em outubro.
Em outra ponta, cada vez mais Luís Fernando está desconfiado com Gil Cutrim, a quem culpa por problemas administrativos e desvios de recursos. A desconfiança aumentou com o vazamento do devastador relatório do Tribunal de Contas do Estado contra Luís Fernando, que é atribuído a Edmar Cutrim, pai de Gil e presidente do Tribunal.
Nessa confusão toda, fica evidente para a classe política o despreparo de Luís Fernando para governar o Maranhão, pois a sua subserviência chega ao ponto de aceitar “carão” público da governadora Roseana Sarney.
Luís Fernando não consegue ter autoridade sobre seu grupo político e pegou o apelido de avião da VASP: pesado, não decola e é de uma empresa falida.
A coisa tá feia. Até os leões da porta do palácio já estão pensando em fugir para não serem envolvidos em tanta confusão.