Márcio Jerry detona Eduardo Braide: “ele age com má-fé”

Em entrevista à Rádio Timbira na tarde desta terça-feira (04), o secretário de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, detonou o oportunismo de alguns deputados de oposição em relação ao pacote anticrise enviado pelo Governo à Assembleia Legislativa. Ele foi duro com relação ao deputado Eduardo Braide.

Márcio explicou que o governo prevê conceder uma série de benefícios aos que mais precisam como forma de praticar a justiça tributária. Jerry condenou o uso político de alguns pontos da medida, como o pequeno reajuste nas alíquotas da gasolina, e esquece outros como a redução do ICMS para pequenas empresas.

“Eu acho espantoso que um deputado estadual como esse Eduardo Braide, que se acha o homem mais correto da humanidade, não tenha coragem de dizer claramente que ele é contra redução de tributos para as pequenas e microempresas do Maranhão”, disparou.

Márcio Jerry classificou a atuação da oposição como joguinho político oportunista. “O povo não gosta de quem faz essas pirotecnias da politicalha, de quem faz uma coisa e na hora é outra. Fica se apegando a um discurso falso e hipócrita que esconde o contexto da situação”, completou.

Para o secretário, o conjunto de ações que protege os que mais precisam incomoda aqueles que torcem pelo “quanto pior, melhor”. “São pessoas que não pensam no povo. São pessoas escondem as ideias, o pensamento, mais torpe do mundo, mais mesquinho, que é de ver o circo pegar fogo e eles se darem bem”, disse referindo-se aos deputados de oposição.

“É preciso fazer o debate com tranquilidade, mas, sobretudo, com verdade. Tirando do debate a demagogia, o oportunismo político, essa política baixa, que se sustenta na mentira, no fake news, e que desvirtua ações positivas que o governo faz desde 2015”, enfatizou.

Edivaldo diz que foi eleito no pior momento da crise e ainda assim está deixando legados em São Luís

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, concedeu entrevista à rádio São Luís na manhã desta quarta-feira (5) para falar sobre a programação do aniversário de São Luís que inicia amanhã (6) com o Sarau Histórico. O prefeito acabou falando muito sobre a administração e o que já fez nestes 5 anos e oito meses como prefeito.

Edivaldo afirmou que assumiu no pior momento com a crise econômica, mas ainda assim, deixou uma marca na cidade. “Eu fui escolhido para administrar a cidade no pior momento. De 2013 pra cá a crise só agravou. Não tem sido fácil para os prefeitos. No mês de julho tivemos uma queda de 37,7% de FPM comparando com o mesmo mês do ano anterior. É um desafio diário. Mas mesmo assim temos trabalhado com muita responsabilidade. Temos conseguido trazer muitos avanços para a cidade e deixando muitos legados. Nossa gestão já deixou muitos legados”.

O prefeito citou como alguns destes legados a mudança no transporte, Ecopontos, urbanização dos bairros, iluminação, obras no Centro, regularização fundiária e o fim do lixão da Ribeira.

Sore o transporte, o prefeito destacou a colocação de ônibus com ar condicionado, os ônibus articulados, a renovação de 75% da frota, redução da idade média dos ônibus de 10 para 4 anos, bilhete único, cartão criança, recarga embarcada e a licitação do transporte coletivo, que muitas cidades grandes como São Paulo não conseguiram fazer e São Luís conseguiu. “Muitas dos compromissos a oposição dizia que era promessa de campanha e não iria acontecer. A licitação aconteceu, o bilhete único aconteceu. Hoje, o usuário faz a integração em qualquer parada. E o wifi nos ônibus será implantado já neste segundo semestre. Na primeira campanha, eu fui motivo de chacota por um candidato opositor que disse que GPS não era para São Luís e eu estava fazendo proposta para Londres. Achavam que era discurso. Nós provamos que é importante. Você tem o GPS e o App Meu ônibus, baixado por 200 mil usuários. Hoje, o usuário sabe qual o horário exato que o ônibus vai passar e se programar”.

A política de reformas de espaços públicos como grandes praças nos bairros e a maior obra de recuperação do Centro Histórico em parceria com o IPHAN também foram destaque.

“Quando se fala em infraestrutura, é importante lembrar que em São Luís o primeiro semestre é praticamente todo de chuvas. No período em que as pessoas reclamam muito que chove, abre buracos, e não temos como fazer asfaltamento com chuva. A prefeitura tem que diminuir o ritmo. Com a passagem da chuva, podemos intensificar o trabalho. E é o que temos feito com o programa Asfalto na Rua. Já urbanizamos e pavimentamos muitos bairros. Hoje estamos na Vila Brasil, na Cidade Operária, na Estiva, no Rio Anil e em outros pontos. Vamos fazendo dentro de um planejamento e inclusive buscando recursos fora para fazer”. O prefeito relembrou lugares que tiveram maior recuperação como Residencial Paraíso, Pontal da Ilha, onde não havia nenhum vestígio de serviço público.

Edivaldo afirmou que segue ouvindo as pessoas. “Desde vereador eu ando pela cidade, converso com as pessoas, procuro dar solução aos problemas. A cidade tem um prefeito que é apaixonado pelo que faz”.

Crise: Lucinao Genésio promove demissões em massa e Nagib reduz salários

Luciano Genésio promove demissões em massa em Pinheiro

A crise financeira atinge os municípios maranhenses de uma forma devastadora. Alguns, estabelecem prioridades pouco racionais diante da grave falta de recursos para as políticas públicas. Dois exemplos mostram como no final das contas, a classe mais prejudicada é de servidores nos municípios. Em Pinheiro e Codó, duas grandes cidades, os efeitos são graves.

Pinheiro

Alegando queda nos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), e a falta de recursos próprio da prefeitura, o prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, resolveu começar a demitir funcionários.

Funcionários começam a receber cartas de demissão

O pior é o calote promovido por Genésio. Está demitindo funcionário comissionados que não recebiam salários há quatro meses. Mas a crise não impediu o prefeito de ter feito uma grande festa de aniversário da cidade com caros artistas, cobrando camarote. Os funcionários começaram a receber suas cartas de demissão.

Codó

Já em Codó, o prefeito Francisco Nagib encontrou uma maneira mais republicana de equacionar a  falta de recursos. Todos cedem um pouco no “aperto de cinto”. O prefeito encaminhou projeto de lei à Câmara pedindo autorização para reduzir o salário de todos os comissionados em 20%. A proposta inclui o próprio prefeito, vice-prefeito e secretários.

Nagib reduz salários em Codó (inclusive o dele)

A redução também não impacta os que ganham menores salários. A redução afetará os servidores que ganham acima de R$ 2.624,00. O pedetista garantiu que a medida entrará em vigor a partir do mês de outubro.

Atualmente a folha consome 12% de toda a arrecadação de Codó o que dificulta a manutenção dos pagamentos na data correta. O prefeito reduziu até o horário de expediente para economizar energia.

E assim caminham as prefeituras em meio à crie.

Flávio Dino visita Lula e fala sobre caminhos para país sair da crise

O governador do Maranhão defende união da esquerda em torno de um objetivo: em tempos de crise, priorizar os serviços públicos e o acesso a direitos

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), esteve nesta sexta-feira (31) na sede do Instituto Lula, em São Paulo, onde se reuniu com o ex-presidente e conversou sobre temas ligados à crise institucional por que passa o país e quais as soluções a buscar para deixar a retração sem penalizar aqueles em situação econômica mais precária.

 “Vim para falar e ouvir do ex-presidente Lula sobre formas para retomar a trajetória de desenvolvimento com justiça social. No quadro atual, de crise profunda das instituições, é preciso buscar uma solução que seja positiva para a maioria do povo. Precisamos retomar a ideia de que o Brasil não é programado para o fracasso”, explicou o governador.

Dino e Lula falaram também de um ponto de vista que têm em comum, sobre o que é prioridade atualmente dentro do fazer político de esquerda. “O fundamental é garantir que os poucos recursos públicos disponíveis em uma conjuntura de crise sejam aplicados na direção correta, priorizando os serviços públicos e o acesso a direitos. Este deve ser o núcleo programático da esquerda no Brasil, reabrir a porta aos direitos. àqueles que mais precisam.”

O governador exemplificou como a teoria se transforma em prática em sua administração no Maranhão. Hoje, o salário inicial de um professor da rede pública do Estado é de R$ 5,3 mil (regime de 40 horas semanais), o maior valor do Nordeste e um dos maiores do país. Em tempos de crise que deterioram e reduzem o raio de ação do serviço público, o Maranhão tem caminhado na rota oposta. “Temos conseguido manter os serviços públicos funcionando e aprimorando a sua qualidade, ainda que ampliando as ações. Ao mesmo tempo que já reformamos 547 escolas, construímos mais de 200 unidades novas. Estamos caminhando na direção do verdadeiro desenvolvimento, que tem que ser inclusivo”.

Edivaldo anuncia medidas de economia em gastos com a máquina para enfrentar crise

Edivaldo foi empossado pelo presidente da Câmara, Astro de Ogum

O prefeito reeleito Edivaldo Holanda Júnior tomou posse para o segundo mandato no início da noite deste domingo (1º) após a posse dos 31 vereadores e eleição do vereador Astro de Ogum para mais um mandato como presidente da Casa. Edivaldo recebeu a faixa que o reconduziu ao cargo de prefeito das mãos da filha, Talita, e de 12 crianças da rede municipal de ensino.

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Edivaldo anunciou algumas medidas de economia de gastos para enfrentar a crise em 2017. Serão suspensas locações novas locações de móveis e imóveis, redução de 30% dos gastos com água e energia elétrica, não concessões de novas licenças para tratar de interesse particular entre outras. Todos os detalhes das novas medidas serão conhecidas com mais detalhes quando o decreto for publicado. O que deve ocorrer ainda esta semana.

Júlio Pinheiro agora é vice-prefeito

O prefeito fez um balanço do seu primeiro mandato como a licitação dos transportes; urbanização de mais de duas mil ruas em cerca de 100 bairros. A desativação do aterro da Ribeira e a implantação dos Ecopontos. Em parceria com o governo do Estado, implantou as vias Interbairros que oferecem rotas alternativas de tráfego, desafogando o trânsito dos principais corredores urbanos.

Destacou ainda o número de leitos de UTI na capital, reformadas mais de 30 Unidades Básicas de Saúde. Edivaldo reestruturou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que ganhou uma nova sede e uma base descentralizada. São Luís ganhou ainda um núcleo especializado em Saúde do Homem, no Centro de Especialidades Médicas (CEM), do Filipinho, e uma Unidade de Saúde 24h na zona rural – a primeira do tipo na região.

Servidores sobrevivem de doações e fazem rifa para pagar contas no RJ

Crise no Rio de Janeiro é dramática para servidores e comércio sente o reflexo.

Jornal Extra – RJ – Com os vencimentos de novembro parcelados, e nenhuma previsão de receber ao menos parte do 13º salário, os servidores públicos do Estado do Rio se preparam para um Natal sem comemorações. Entre as categorias, o clima é de companheirismo diante dos problemas financeiros que muitos estão enfrentando. Aos 66 anos, Mariá Casanova, a Dona Mariá, como é conhecida entre os servidores, chora ao falar das dificuldades que passa.

— O que vamos ter este ano é a ceia da miséria, a miséria em que este governo nos deixou. Pagar os salários em dia é obrigação de qualquer governo. E não estão cumprindo essa obrigação básica — disse a funcionária da Secretaria de Saúde.

Emocionada, Mariá mostrou a rifa com a qual pretende sortear um conjunto de cama, com lençol e fronhas. Ela cobra R$ 10 de quem se interessa pela oferta. O dinheiro arrecadado, segundo ela, servirá para alimentação e para quitar contas de luz atrasadas em mais de dois meses:

— Já estou sofrendo com uma ação de despejo por parte da proprietária do meu apartamento. Não pago aluguel há dois meses. Vou ficar sem ter onde morar, e ainda devendo contas de luz, água e telefone.

O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) tem auxiliado os mais necessitados. É comum a retirada de cestas básicas na sede do Sindicato dos Judiciários (SindJustiça-RJ). Na sexta-feira passada, por exemplo, o pensionista Ivan Costa, de 36 anos, foi retirar sua cesta básica:

— É um alento diante de tanta tristeza. Eu não penso no Natal que vou ter. Minha maior preocupação é reparar minha casa. Sem a pensão, não tenho como consertar os estragos da chuva desta semana.

Tanto Mariá quanto Ivan receberão seus proventos de novembro de forma parcelada, até 17 de janeiro.

Comércio prevê perdas sem funcionalismo

A receita gerada pelos servidores públicos já é considerada perdida pelo comércio no estado. Para o presidente do Clube dos Diretores Logistas do Rio (CDL-Rio), Aldo Gonçalves, a previsão é de retração do setor em comparação ao ano passado.

— Tínhamos uma previsão otimista de crescimento de 1% neste fim de ano. Hoje, com os servidores sem salários e 13º, esperamos uma retração — disse Gonçalves, sem antecipar os valores que deixarão de circular.

Segundo o dirigente, a crise que afeta o serviço público estadual atrapalhou o ano todo do comércio fluminense.

— Não tivemos resultados positivos em nenhuma data comemorativa: Dia das Mães, dos Pais, das Crianças… Em todos os momentos, tivemos perdas — avaliou.

O pensionista Ivan Costa diz que não há como pensar em comprar nada além do básico neste momento:

— Recebo pouco mais de um salário mínimo (R$ 880), e o dinheiro já é parcelado. Não tem como pensar em nada além de alimentação e moradia.

Nelson Pereira

Aposentado do Tribunal de Justiça do Rio, 77 anos

‘A tendência é que tudo piore em 2017’

Neste último mês, a crise já começou a nos afetar. Eu, por exemplo, demorei quase 20 dias para receber minha aposentadoria como técnico judiciário. Estou sempre na Alerj para acompanhar as decisões que mudarão nossas vidas. Infelizmente, a tendência é que tudo piore nos próximos meses. Vamos esperar para ver como serão pagos os salários em 2017.

Editorial JP: Estão ficando doidos

A violenta crise econômica brasileira não impediu que fosse o Maranhão o estado com melhor desempenho na preservação de empregos no Nordeste, apesar do índice negativo nos setores do comércio e serviços que, de resto, atinge todo o país. Salva-se, pois, o Maranhão de um processo de corrosão que impede 11 estados de pagarem em dias o funcionalismo público e levou à decretação de falência, por exemplo, o Rio de Janeiro, socorrido às pressas com R$ 3 bilhões do Governo Federal.

E revelou o governador Flávio Dino, em seu último artigo no Jornal Pequeno – “Menos juros, mais empregos” – que metade dos recursos colhidos na sociedade, por meio de tributos, alimenta uma pequena elite do mercado financeiro, que são os donos de títulos da dívida pública. Para acrescentar que um ano de juros que o governo paga aos bancos e grandes rentistas, bastariam para pagar todo o programa Bolsa Família durante 15 anos. O Maranhão se salva ainda nessa selva, em virtude de investimentos na produção, como a agricultura familiar, construção civil, por meio da abertura e reforma de estradas, pavimentação, reforma e construção de novas escolas e hospitais. E, evidentemente, da aplicação escorreita, transparente e honesta dos recursos públicos. Não significa, entretanto, que os efeitos da crise econômica não estejam aqui, à espreita, corroendo o poder de compra dos trabalhadores e elevando a taxa de desemprego.

O governador volta a defender a tributação das grandes fortunas como uma das saídas para a crise econômica, além da baixa dos juros, num país em que, segundo cálculos da Receita Federal, 0,05 % da população, cerca de 171 mil habitantes com renda de 160 salários mínimos, são donos de 22 % de todas as propriedades, bens e ativos financeiros declarados. Se somados a outros 136 mil que ganham acima de 80 salários mínimos são proprietários de 30 % de toda a riqueza do Brasil. E estamos nos referindo apenas ao contingente da população que declara Imposto de Renda.

Muitos governos costumam cair na esparrela de que é aumentando a cota de sacrifício das classes mais empobrecidas que se corrigem os desacertos da economia. Vá lá que seja. No Brasil sempre foi assim. Mas a danosa proposta de acabar com os reajustes do salário mínimo e das aposentadorias, que o governador critica, é de uma crueldade similar ao terrorismo, coisa de seitas satânicas em que todos esperam ver o povo arder no fogo do inferno. Estão ficando doidos.

Editorial do Jornal Pequeno – 28 de junho

CNM alerta para dificuldade financeira dos municípios; São Luís paga em dia, apesar da crise

cnmEm nota, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) alertou para a situação de queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). De acordo com a entidade, a situação é preocupante. “A situação de queda nominal dos repasses realizados ao fundo tem deixado os gestores em uma difícil situação: menos recurso para custear o aumento de obrigações e o aumento de preços consequente da alta inflação”, afirma a nota. De acordo com dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), no decorrer dos últimos quatro meses, os municípios brasileiros receberam R$ 27,79 bilhões do FPM. No ano passado esse valor era de R$ 29 bilhões, um decréscimo de 4,16%.

Se forem contabilizados os efeitos da inflação, a redução se torna ainda mais expressiva. Pelos cálculos da entidade, o Fundo acumulado em 2016 ficou 12,78% menor do que no mesmo período do ano passado – de janeiro a abril. A entidade orientou os gestores municipais a reforçarem o planejamento financeiro.

Nos estados, a situação também não é animadora: levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo identificou que 11 estados brasileiros já atrasaram, parcelaram ou escalonaram a folha de pagamento desde o ano passado, afetando cerca de 1,5 milhão de servidores.

Servidores

Em São Luís, mesmo sem estar imune à crise financeira enfrentada pela maioria dos municípios brasileiros, a prefeitura está conseguindo honrar o compromisso com os funcionários e manter o equilíbrio orçamentário. O planejamento realizado pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior no início da sua gestão tem possibilitado quitar em dias a folha de pagamento de servidores, aposentados e pensionistas.

Na capital maranhense, o FPM, somado ao  Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ao Imposto de Propriedade Sobre Veículos Automotivos (IPVA), representa mais de 60% dos subsídios arrecadados pela capital maranhense.

Além do corte de gastos, outra estratégia adotada pela Prefeitura é a intensificação dos projetos de modernização e tecnologia, com a realização de malhas de fiscalização. Os procedimentos incluem higienização do cadastro; troca de informações com órgãos externos; e atuações diretas em setores econômicos específicos, a exemplo do Simples Nacional, do Cadastro de Empresas Não Estabelecidas (CENE), das instituições financeiras; etc.

“Os projetos de malhas de fiscalização tem proporcionado que a arrecadação própria da Prefeitura não sofra queda. Com a estabilização da economia esperamos, em breve, termos condições de aumentar os recursos. Mas estamos conseguindo. Ao longo da gestão conseguimos inclusive promover reajuste aos servidores”, disse otimista o secretário Rodrigues.

Vale lembrar

Quando Edivaldo assumiu o comando do executivo municipal, em 2013, encontrou a prefeitura em sério risco de colapso financeiro, com uma dívida que chegava a R$ 1 bilhão e uma folha de pagamento dos servidores atrasada. Naquele ano, o rigoroso planejamento adotado pela gestão fez com que se conseguisse quitar não só os salários do ano em curso, mas também os atrasados – totalizando 14 folhas de pagamento para o funcionalismo municipal, só em 2013.

Greve dos servidores da Assembleia Legislativa

assembleiaOs servidores efetivos da Assembleia Legislativa do Maranhão permanecem na greve que já dura 20 dias. Os servidores pedem reajuste salarial e a reforma do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) da categoria. A diretoria de Comunicação da Casa emitiu nota sobre o caso.

A Assembleia alega ser impossível um reajuste acima de 3%, por conta da grave crise econômica no país. A Casa lembra que já foram concedidos reajustes de 18% aos servidores do poder legislativo estadual.

NOTA PÚBLICA

A Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão concedeu 18% de aumento salarial em 2015, entre benefícios e incremento salarial, elevando os rendimentos dos servidores comissionados e efetivos do Poder Legislativo aos maiores níveis do serviço público maranhense.

Diante da forte crise econômica que assola o pais, em 2016 foi proposto um aumento de 3%, prontamente recusado pelo sindicato da categoria. Foi informado também ao sindicato que este índice é o máximo possível que este Poder concederá.

A Assembleia Legislativa respeita o direito de greve, mas informa que suas atividades fundamentais não foram afetadas pelo movimento atual, visto que menos de 5% dos servidores da casa estão participando do movimento.

Carlos Alberto Ferreira

Diretor de Comunicação

“Nunca se fez tanto diante dessa escassez de recursos”, afirma Pavão sobre gestão Edivaldo

Mais uma comunidade recebe obras. Mesmo em crise, São Luís tem pagado funcionalismo em dia e realizando obras

Mais uma comunidade recebe obras. Mesmo com a crise, São Luís tem pagado funcionalismo em dia e realizando obras na cidade

O vereador Pavão Filho foi muito aplaudido pelo forte discurso em favor da gestão do prefeito Edivaldo durante o lançamento das obras de urbanização na Vila do Gordo, na região da Cidade Operária. Pavão foi ao ponto ao demonstrar todas as obras realizadas por Edivaldo em um ambiente de crise, em que a maioria das prefeituras do país têm dificuldade até para pagar a folha.

Para o vereador Pavão Filho, o prefeito tem trabalhado muito por São Luís, com ações positivas e obras de envergadura espalhadas por todo o município. “O Edivaldo é trabalhador, a crise não tem afetado sua gestão, pois através de um planejamento equilibrado os frutos estão sendo colhidos; nunca se fez tanto diante dessa escassez de recursos nos municípios brasileiros. Nós precisamos analisar e parabenizar, sim, o Edivaldo por fazer muito com tão pouco. É um caso raro nesse país”, salientou.

Na Vila do Gordo, todas as nove ruas e 326 lotes receberão serviços de drenagem e pavimentação.