O deputado Camilo Fugueiredo ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para cobrar um posicionamento do Tribunal Regional Eleitoral sobre o processo por compra de votos contra o prefeito de Codó, Zito Rolim, que teve imagens divulgadas pelo Fantástico no último domingo fragrando-o comprando votos na campanha eleitoral de 2012.
Camilo Figueiredo denunciou que o processo contra Zito Rolim, dois anos depois das eleições, ainda não saiu da primeira instância em Codó, mesmo depois de todas as testemunhas já terem sido ouvidas e as gravações em vídeo periciadas.
– Isso deixa uma desconfiança na nossa cabeça… parece que alguém está segurando esse processo para que ele (o prefeito) não saia e não seja setenciado – discursou.
Segundo o deputado, o próprio Zito Rolim anda dizendo que o processo não será julgado, e que ele não vai ser cassado, pois assumiu um compromisso de votar no filho do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Edmar Cutrim, o candidato a deputado estadual, Glalbert Cutrim, com a garantia de que cumpriria o seu mandato. Cutrim é tio do presidente do TRE-MA, o desembargado Froz Sobrinho.
Embora diga que não acredita que Edmar Cutrim mande na Justiça Eleitoral, Camilo Figueiredo, o acusou de colocar a corda no pescoço do prefeito de Codó, ameaçando-o caso não vote no seu filho.
– Se eu pudesse retratar o que estou falando, tudo isso sobre compra de votos em Codó, colocaria o prefeito em cima de um banco com a corda no pescoço e o Edmar Cutrim ao lado dele em pé ameaçando: se você não votar no meu filho, eu vou chutar o tamborete – ironizou.
Diante do atraso no julgamento do caso, o deputado quer formar uma comissão para visitar o corregedor geral do TRE-MA, desembargador Guerreiro Júnior para que cobre do juiz da comarca de Codó o devido julgamento do processo, e diga ao Brasil e ao maranhão se a compra de votos é permitida ou não.