O governador Flávio Dino não deixou barato as insinuações feitas por adversários sobre possíveis acordos para manter o equilíbrio no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. No twitter, Dino reagiu lembrando que, na gestão passada (Roseana Sarney), rebeliões ocorriam a todo momento, tendo detentos com cabeças decepadas e corpos esquartejados mostrados a nível nacional.
“Incrível, mas há insatisfeitos com a inexistência de degolas em Pedrinhas, em 2015: aqueles que perderam discurso e espaço midiatico. E $$$”, rebateu o governador.
Além da redução drástica dos índices de fugas e mortes, os internos também começaram a ter ocupação em Pedrinhas através da oferta de trabalho e renda.
A primeira fábrica de chinelos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, instalada na Casa de Detenção (Cadet), começou a funcionar. Inicialmente 16 detentos estão trabalhando na produção das sandálias, cuja estima é que, por dia, sejam feitos, em média, 150 pares. O empreendimento representa mais uma das ações do Governo do Maranhão com foco na profissionalização dos apenados.
O Complexo Penitenciário de Pedrinhas vem passando por um processo de revitalização estrutural realizada com mão de obra de 35 internos. A partir da construção da primeira fábrica de blocos de concreto e meio-fio, inaugurada em outubro, eles estão finalizando a pavimentação do estacionamento do Centro de Detenção Provisória (CDP).
Neste ano, outra iniciativa de reintegração social foi a oferta da primeira panificadora estruturada do sistema, na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) do Olho d’Água, em São Luís. Inaugurada no fim de novembro, a produção de pães foi iniciada com o trabalho de 90 detentos. A ação visa capacitar os internos, a partir do Programa de Capacitação Profissional de Presos (Procap), para que ao término da pena, possam estar aptos profissionalmente para as oportunidades do mercado de trabalho.