*Post publicado inicialmente 30 de agosto, mas que merece ser republicado para que o eleitor não esqueça na hora de ir à urna
Neste momento de campanha, no qual as pessoas se atentam muito ao debate sobre os cargos que polarizam os discursos, como presidente e governador, é necessário lembrar da importância dos cargos legislativos, que são muito ignorados pelo eleitor. Enquanto se discute muito quem será o presidente, se vota em qualquer um para deputado federal, sem lembrar que este é o seu verdadeiro representante, que deve votar de acordo com os SEUS interesses como representados. São tão importantes que até decidiram retirar do poder a presidente eleita diretamente pelo povo.
Para auxiliar o eleitor nesta tarefa importante, que é não votar em qualquer um para deputado federal, o Blog relembra como votaram os atuais deputados maranhenses nas decisões mais importantes do Congresso que têm grande impacto na sua vida. Assim, verifique se o seu deputado está de fato o representando. Caso contrário, não merece seu voto. E procure saber logo como votará o deputado que você pretende colocar como seu representante.
IMPEACHMENT DE DILMA
A votação foi transmitida em rede nacional pela TV aberta. Mas não custa lembrar quem votou para cassar a presidente por “pedaladas fiscais” e deixou no poder Michel Temer, que foi flagrado tratando de propina com o dono da JBS, Joesley Batista. O SIM cassou Dilma e o NÃO era para ela permanecer no cargo.
Alberto Filho (PMDB) – Sim
Aluísio Mendes (PTN) – Não
André Fufuca (PP) – Sim
Cleber Verde (PRB) – Sim
Eliziane Gama (PPS) – Sim (candidata a senadora)
Hildo Rocha (PMDB) – Sim
José Reinaldo (PSB) – Sim (candidato a senador)
João Castelo (PSDB) – Sim (falecido)
João Marcelo Sousa (PMDB) – Não
Juscelino Filho (DEM) – Sim
Júnior Marreca (PEN) – Não
Pedro Fernandes (PTB) – Não (o filho, Pedro Lucas, é candidato)
Rubens Júnior (PC do B) – Não
Sarney Filho (PV) – Sim (candidato a senador)
Victor Mendes (PSD) – Sim
Waldir Maranhão (PP) – Não
Weverton Rocha (PDT) – Não (candidato a senador)
Zé Carlos (PT) – Não
REFORMA TRABALHISTA
A reforma trabalhista aprovada e já em vigor mudou muito as relações de trabalho, permitindo férias fracionadas, mudança na computação do horário trabalhado e, principalmente, dando força de lei à negociação direta entre empregador e empregado. Assim, os sindicatos e as empresas podem negociar condições de trabalho diferentes das previstas em lei, mas não necessariamente num patamar melhor para os trabalhadores, dando todas as condições para que os empregadores coloquem condições desfavoráveis aos empregados e estes têm que aceitar. O voto SIM é a favor da reforma e o NÃO contrário.
Alberto Filho (PMDB) – Sim
Aluísio Mendes (PTN) – Sim
André Fufuca (PP) – Sim
Cleber Verde (PRB) – Sim
Deoclides Macedo (PDT) – Não
Eliziane Gama (PPS) – Não (candidata a senadora)
Hildo Rocha (PMDB) – Sim
José Reinaldo (PSB) – Sim (candidato a senador)
João Marcelo Sousa (PMDB) – Sim
Juscelino Filho (DEM) – Sim
Júnior Marreca (PEN) – Sim
Luana Costa (PSB) – Não
Pedro Fernandes (PTB) – Sim (o filho, Pedro Lucas, é candidato)
Rubens Júnior (PC do B) – Não
Victor Mendes (PSD) – Sim
Waldir Maranhão (PP) – Sim
Weverton Rocha (PDT) – Não (candidato a senador)
Zé Carlos (PT) – Não
TETO DOS GASTOS
Foram 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções. A PEC congelou os gastos públicos pelos próximos 20 anos. O texto estabelece um limite para as despesas em saúde e educação com base no gasto realizado no ano anterior corrigido pela inflação (na prática, em termos reais – na comparação do que o dinheiro é capaz de comprar em dado momento – fica praticamente congelado). O SIM congela os gastos e o NÃO era para que que o país pudesse continuar investindo.
Aluisio Mendes – PTN – Sim
Alberto Filho – PMDB – Sim
Cleber Verde – PRB – Sim
Davi Alves Silva Júnior – PR – Sim
Eliziane Gama – PPS – Não (candidata a senadora)
Hildo Rocha – PMDB – Sim
Ildon Marques – PSB – Sim
João Castelo – PSDB – Sim (falecido)
João Marcelo Souza – PMDB – Sim
José Reinaldo – PSB – Sim (candidato a senador)
Júnior Marreca – PEN – Sim
Juscelino Filho – DEM – Sim
Pedro Fernandes – PTB – Sim (o filho, Pedro Lucas, é candidato)
Rubens Pereira Júnior – PCdoB – Não
Victor Mendes – PSD – Sim
Weverton Rocha – PDT – Não (candidato a senador)
Zé Carlos – PT – Não
Waldir Maranhão – Não votou
SALVAR MICHEL TEMER
O presidente Michel Temer foi salvo duas vezes pelo Congresso de ser investigado por denúncias de corrupção. Na segunda, mais consistente, Temer era acusado pelo Ministério Público de obstrução da Justiça e de integrar, ao lado dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), uma organização criminosa que teria recebido ao menos R$ 587 milhões em propina. Graças aos votos dos deputados, inclusive da maioria da bancada do Maranhão, a denúncia foi arquivada.
Vale lembrar que Sarney Filho era ministro do governo Temer e foi exonerado só para votar a favor do presidente. O SIM salva Michel Temer e o NÃO era para que o presidente fosse investigado.
Aluísio Mendes (Podemos) – SIM
André Fufuca (PP) – SIM
Cleber Verde (PRB) – SIM
Eliziane Gama (PPS) – NÃO (candidata a senadora)
Hildo Rocha (PMDB) – SIM
João Marcelo Souza (PMDB) – SIM
José Reinaldo (PSB) – SIM (candidato a senador)
Julião Amin (PDT) – NÃO
Junior Marreca (PEN) – SIM
Juscelino Filho (DEM) – SIM
Luana Costa (PSB) – AUSENTE
Pedro Fernandes (PTB) – SIM (o filho, Pedro Lucas, é candidato)
Rubens Pereira Júnior (PCdoB) – NÃO
Sarney Filho (PV) – SIM (candidato a senador)
Victor Mendes (PSD) – SIM
Waldir Maranhão (Avante) – NÃO
Weverton Rocha (PDT) – NÃO (candidato a senador)
Zé Carlos (PT) – NÃO
*Os deputados estão indicados com os partidos aos quais estavam filiados às épocas das votações.
Excelente matéria. Assim o povo pode recordar os facínoras que traíram os eleitores e “venderam suas convicções” ao derrubar uma presidente inocente de quaisquer acusações ( até hoje Dilma Rousseff não foi denunciada por nada), salvar Temer de processos de corrupção em que as provas são extremamente contundentes, e votaram contra o povo nas questões trabalhistas, sem falar no Teto de gastos à longo prazo (20 anos), que se resume basicamente ao congelamento de salários dos Barnabés enquanto o alto escalão do poder deita e rola ao bel prazer dos FAVORES DA LEI. Que o povo sofrido e massacrado se lembre bem dos seus TRAIDORES nessas eleições que se aproximam.
O cadidato Weverton votou contra o impeachment de Dilma e votou não pela reforma trabalhista, o meu candidato ao senado…o único entre os candidatos que luta pelo trabalhador