Após possível queima de arquivo, Flávio Dino volta a cobrar resolução do caso Marielle

A suspeita de queima de arquivo é muito grande diante da morte do ex-capitão Adriano da Nóbrega, que estava foragido e morreu após ser alvo de operação policial na madrugada deste domingo (9). O miliciano ligou para seu advogado Paulo Emilio Catta Preta na última semana dizendo ter certeza de que seria morto se a polícia o encontrasse.

Adriano estava foragido havia mais de um ano. Era acusado de comandar a mais antiga milícia do Rio de Janeiro e suspeito de integrar um grupo de assassinos profissionais do estado e de estar envolvido no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Adriano também é citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” no gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro do agora senador Flávio Bolsonaro. Ele teve duas parentes nomeadas pelo então deputado estadual, de quem já chegou a receber duas homenagens.

O governador Flávio Dino se manifestou voltando a cobrar resolução para o caso do assassinato da vereadora e afirmou que esta resolução é fundamental para a compreensão da atual conjuntura do país.

“A pergunta fundamental mais uma vez se impõe: quem matou Marielle? Quem mandou matar Marielle ? As respostas são fundamentais para entender a atual conjuntura brasileira, marcada por violências e agressões”, escreveu.

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