Empresário de churrasquinho da Península prega segregação e causa revolta nas redes sociais

Após a grande repercussão de uma roda de samba na área denominada como Península, na Ponta d’Areia, que estaria contrariando o isolamento social, houve também repercussão entre os moradores da região, não pela falta de isolamento, mas por quem estaria frequentando a região “nobre”. Um empresário do ramo de churrasquinho da região afirmou em um grupo de Whatsapp dos moradores que seu estabelecimento é para as famílias da região e torce para que haja também para outros estabelecimentos a “separação natural do público”.

O proprietário do Bangalô Espettaria disse que os garçons são orientados a não atender clientes que não se encaixam nos “padrões sociais” e passou a fechar ás 17h por perceber que após este horário existia uma “demanda nada aceitável para os padrões sociais”.

As palavras do empresário causaram grande revolta nas redes sociais. A grande dos internautas maioria repudiou o discurso de segregação.

Não é de hoje que se fala em segregação e a não aceitação por parte de quem mora nesta região da cidade. O deputado federal Edilázio Júnior disse no ano passado em uma reunião com os moradores da Ponta d’Areia que a construção de um cais no local faria com que por lá circulasse um público da Classe C.

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