Foram divulgadas três pesquisas de intenção de votos para a prefeitura de São Luís neste mês de julho: Prever, DataIlha e JPesquisa. Foram as primeiras pesquisas desde que a humanidade e, consequentemente, os ludovicenses começaram a enfrentar a pandemia do coronavírus.

Nos três levantamentos, os números são parecidos com os que se apresentavam antes da pandemia. Uma grande liderança de Eduardo Braide (Podemos), que ainda carrega muito recall pela eleição de 2016, seguido à distância por Duarte Júnior (Republicamos) e Wellington do Curso (PSDB).

No mais, alguma mudança aqui e acolá. Hora Adriano Sarney com destaque maior e hora Neto Evangelista. Mas ainda é cedo para demarcar que algum deles desponta com crescimento para mudar o cenário.

Os demais pré-candidatos estão todos com variações dentro da margem de erro ou fora por muito pouco. Ou seja, todos praticamente empatados.

Mas, o dado mais importante é que a grande maioria dos ludovicenses ainda não tem candidato a prefeito e existe um oceano de votos a ser conquistado. Afinal, em todas as pesquisas, mais de 50% dos entrevistados não sabiam em quem votar na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos. Na pesquisa estimulada – quando os nomes são apresentados – é natural que o entrevistado fale algum nome até por vergonha de parecer desinformado. E nesse momento, levam vantagem os nomes mais conhecidos.

Neste sentido, podemos dizer que o líder Eduardo Braide, tem menos de 20% de votos consolidados. São os eleitores que, independente da apresentação dos nomes, afirmaram que votam em Braide. Ou seja, estes têm maior convicção do voto.

No levantamento da Prever, Braide tem 18,8% de voto na espontânea. Na DataIlha, tem 12,2%, e na JPesquisa, 19%.

Fica evidenciado o maioria absoluta do eleitorado está indefinido no levantamento espontâneo das três pesquisas. Na Prever, 54% não sabem em quem votar; no levantamento da DataIlha, 69,3%; já na pesquisa do Jornal Pequeno, 49% não sabem em quem votar. Vale ainda lembrar que um número significativo de eleitores declararam voto em nome que não disputarão o pleito, como Edivaldo Holanda Júnior e Roseana Sarney. O que aumenta ainda mais a indefinição.