Vigilância Sanitária e Polícia têm tido vida difícil após reabertura

Bar no Vinhais foi notificado com antecedência e ainda assim fez festa com música ao vivo

Tudo bem que não é uma exclusividade do Maranhão como vimos na reportagem do Fantástico do último domingo (5). Mas o que temos visto aqui é a necessidade de uma verdadeira operação de guerra contra as farras em postos de combustível, bares, festas clandestinas.

Segundo o balanço divulgado pela Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado (Suvisa), já foram executadas 2.253 ações de fiscalização e apuração de denúncias, barreiras sanitárias e blitz para cumprimento dos decretos referentes ao combate à Covid-19.

Foram lavrados 1.330 termos de fiscalização, 347 termos de intimação exigindo o cumprimento de diretrizes sanitárias de enfrentamento a Covid-19 mediante prazos conforme o risco caracterizado, principalmente de atendimento imediato; além de 1.445 autos de infração, conduzindo para abertura de processos administrativos sanitários para os estabelecimentos que descumprem os decretos estaduais

Festa no Renascença também só acabou com a chegada da fiscalização

Mas para além dos número de autuações, está a dificuldade das autuações nas últimas duas semanas. Desde a reabertura de bares e restaurantes é como se tivesse ocorrido um “start” liberando as farras pela cidade. A dificuldade em manter o controle dos ambientes e o cumprimento das regras de não aglomeração está difícil. A vigilância sanitária tem precisado de forte aparato policial no acompanhamento das fiscalizações, pois a integridade física dos fiscais é muito ameaçada diante da resistência, principalmente de pessoas alcoolizadas ou sob efeito de drogas ilícitas.

A reabertura tem sido acompanhada de uma guerra entre o reforço da  conscientização de que não é um “liberou geral” e a necessidade de repressão de quem tem pleno discernimento, mas insiste em não ligar para milhares de mortes e doentes em estado grave.

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