“Precisamos corrigir o rumo do desenvolvimento do nosso estado”, defendeu Júlio Mendonça

O deputado Júlio Mendonça (PCdoB), em seu discurso na sessão plenária desta quinta-feira (23), chamou atenção para os dados do IDH do Maranhão apresentados  e discutidos – por técnicos do IBGE, secretários e gestores de secretarias estaduais -, durante a reunião da Frente Parlamentar de Combate à Pobreza, presidida pelo deputado Arnaldo Melo.

“Tivemos uma reunião ontem onde o tema foi o lDH do Maranhão, no que concerne ao eixo Emprego e Renda. Foi um momento de debate, onde foram colocados vários pontos fundamentais, por vários secretários de governo”, destacou.

O parlamentar chamou a atenção para dados que destacam o Maranhão como 4º do Nordeste e o 16º do Brasil em termos de desempenho econômico e crescimento do PIB. No entanto, permanece com indicadores baixíssimos de pobreza.

“A reflexão que nós fazemos, no primeiro momento, é que o modelo de desenvolvimento não é um modelo que faça o Maranhão se desenvolver de forma sustentável. Nós temos que rever isso. E quem deve encabeçar essa discussão é o Governo do Estado, é a Assembleia Legislativa”, afirmou.

Segundo o deputado, revisitar as experiências de políticas públicas investidas no estado, como o Mais IDH, durante a gestão do ex-governador Flávio Dino, é uma forma de melhorar o índice de desenvolvimento humano. “Temos que pegar as experiências de políticas públicas que deram certo, melhorá-lãs, ampliá-las, para que a gente possa avançar. E isso é urgente”.

O deputado defendeu maior fortalecimento do pequeno empreendedor e mais oportunidades para o desenvolvimento local. “E agora, mais do que nunca, é necessário compatibilizar isso com a sustentabilidade. É necessário ter essa visão do fortalecimento do pequeno negócio, do pequeno comércio. Investir em infraestrutura viária. Investir em educação, para um desenvolvimento inclusivo. Não adianta só crescer PIB de commodities. Temos uma pauta de exportação de, praticamente, só quatro produtos: soja, milho, celulose e o minério de ferro. E o que eles estão deixando, de fato, para fazer esse estado se desenvolver e tirar nossos irmãos da pobreza? Temos que corrigir esse rumo”, finalizou.

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