A história do Ibope no Maranhão é de pesquisas com cenários completamente divergentes de outros institutos. A pesquisa do instituto divulgada no último dia 6, diverge completamente dos demais institutos que fizeram pesquisas no estado (exceto um tal de W1, que também apresentou resultado discrepante de institutos maranhenses com histórico de acertos).
O Ibope já registrou e deverá divulgar no sábado (20) mais uma pesquisa. Já é dado nos bastidores políticos como certa a diminuição da diferença entre Flávio Dino e Edinho Lobão na pesquisa contratada pela TV Mirante, de propriedade da família Sarney. Vale ressaltar que a coleta só começa amanhã (17) e encerra na sexta-feira (19), mas os números já são comentados nos bastidores.
A história do Ibope no Maranhão demonstra resultados muito adversos no decorrer da campanha e um resultado mais semelhante no final mesmo sem ter tido fato que justifique mudanças absurdas de pontuações.
Em 1994 quando Roseana disputava o governo contra Epitácio Cafeteira e Jackson Lago, as pesquisas do Ibope diziam que a candidata venceria facilmente as eleições no primeiro turno, o que nem de longe foi confirmado pelas urnas.
Em 2006, novamente o Ibope mostrava resultados absurdos de vantagens para Roseana Sarney contra Jackson Lago. Nesta pesquisa, um resultado de 56,5% contra 30,4% uma semana antes das eleições. Equanto o Ibope mostrava diferença esmagadora de Roseana, no mesmo final de semana, a pesquisa Constat, contratada por O Imparcial, mostrava que haveria segundo turno. A Constat acertou e Jackson venceu a eleição no segundo turno. Veja:
Novamente o Ibope divulgará a penúltima pesquisa antes das eleições onde deverão aparecer resultados, no mínimo, estranhos. Segundo o histórico, esta é a pesquisa com maior discrepância para se aproximar do resultado real na última pesquisa.
É bom lembrar que entre a primeira e a segunda pesquisa do instituto carioca, não houve fato político que justificasse uma drástica queda de Flávio ou uma ascensão de Edinho Lobão. Houve fato que justifica sim, uma queda do candidato governista, já que Edinho e o governo Roseana foram diretamente ligados ao escândalo de corrupção da Petrobrás.