A defesa de João Abreu tentou a sua liberação ainda neste final de semana por meio de habeas corpus, aproveitando o Plantão Judiciário. No pedido, os advogados do ex-chefe da Casa Civil alegam que por não ser mais secretário, Abreu não poderia mais usufruir da qualidade de agente público e não ofereceria risco à instrução processual.
O pedido primeiramente foi para a plantonista titular, desembargadora Maria da Graça, que se declarou impedida e passou a decisão para a plantonista substituta Aníldes Cruz.
A vice-presidente do TJMA, afirmou na decisão que, diante dos fatos apontados pela autoridade policial, colhe-se a relação de João Abreu com Alberto Youssef, que já se encontra preso. Ela recomenda assim, uma maior apuração, da relação entre o ex-secretário de Roseana e o doleiro. E pediu em um prazo de 72 horas mais informações para a decisão ao juiz Osmar Gomes, que decidiu pela prisão.
Agora, o pedido volta para o setor de Distribuição e será julgado fora do plantão judiciário e não mais por desembargador plantonista.