Blog do Jorge Vieira, com edição
Sem mandato e aposentada da vida pública, a ex-governadora Roseana Sarney revela um oportunismo de sempre ao pegar carona no processo de impeachment da presidente Dilma para tentar voltar à arena política, já de olho nas eleições de 2018. Com a garantia de Michel Temer no comando e um ministério, Roseana terá foro privilegiado para se defender das acusações da Operação Lava Jato.
Ao deixar o governo do Maranhão e se refugiar em Miami (EUA) como medo de ser presa na Operação Lava Jato, a governadora anunciou aposentadoria da política e anunciou que não mais disputaria eleição, mas passado o perigo de ser enquadrada pelo juiz Sérgio Moro, a filha de Sarney já pensa em voltar.
Roseana sentou praça em Brasília para tentar convencer parlamentares a votar a favor do impeachment, mas não conseguiu sequer convencer o deputado João Marcelo (PMDB), filho do senador João Alberto (PMDB) a acompanhar o golpe que está sendo perpetrado contra a democracia.
Roseana, que teve seu nome citado na Operação Lava Jato e é acusado de ter recebido propina para a liberação do precatório de R$ 120 milhões da Constran, conforme investigação da Polícia Federal, sem ter a menor influência no plenário da Câmara, não consegui convencer sequer o ex-secretário de Segurança, Aluísio Mendes a votar a favor do golpe.
Para quem acompanha a política local, Roseana apenas pegou carona e tenta tirar proveito da situação, exercendo seu talento para o oportunismo explicito e exacerbado.