A Direção Nacional do PSB decidiu nesta terça-feira (10), após se reunir em Brasília, que atuará de forma independente em relação a um eventual governo Michel Temer. Segundo a assessoria, a cúpula da legenda adotará uma postura de não apoiar o peemedebista nem fazer oposição a ele. Além disso, a cúpula decidir não indicar nenhum membro para cargos do governo Temer.
Integrante da base aliada ao governo Dilma até 2013, quando ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos decidiu concorrer ao Planalto, o PSB passou a fazer oposição ao governo petista no Congresso Nacional.
A decisão do PSB atinge diretamente o senador Roberto Rocha, que era cotado para ministro em caso de indicação do PSB. Nos bastidores, era desenhado um caminho de Roberto em um ministério também como gesto ao PSDB, que teria mais um senador, com a ascensão do suplente Pinto Itamaraty (PSDB). Tudo atrelado às articulações PSB-PSDB-PPS para as eleições municipais deste ano e com reflexo em 2018.