Flávio Dino e Roberto Rocha debatem desenvolvimento com empresários em Caxias

robertoflaviocaxiasO movimento Diálogos pelo Maranhão debateu na noite desta quarta-feira (25) com representantes do empresariado de Caxias e todo o Leste Maranhense. Os coordenadores do movimento, o pré-candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o pré-candidato ao Senado, Roberto Rocha (PSB), receberam propostas dos empresários e debateram alternativas para o fomento de políticas públicas na criação de um ambiente de negócios mais saudável.

Ao ouvir as demandas do empresariado da região, o pré-candidato Flávio Dino defendeu a implantação de um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento das atividades econômicas, mas também sociais. “É preciso que o Estado articule condições concretas para o desenvolvimento econômico e social do Maranhão”, propôs Flávio Dino. O pré-candidato defendeu ainda a transparência, honestidade e combate à corrupção para ampliar os investimentos empresariais. “É necessário haver uma separação do ambiente público e privado, pondo fim a extorsões que inibem o investimento empresarial”, disse ele.

O debate de políticas públicas e propostas para a ampliação da infraestrutura no estado foi o ponto central do encontro com os empresários. De acordo com a categoria, as deficiências em infraestrutura inibem o empreendedorismo no estado. “Infelizmente, ainda precisamos recuperar diversos setores que influenciam diretamente na aplicação de investimentos empresarias”, disse Maciel, diretor da CDL de Caxias.

Propondo aos coordenadores do movimento Diálogos pelo Maranhão investimentos em políticas públicas que sejam aporte para os investimentos empresariais, representantes da CDL, SINDICOCAL e SINDILOJAS de Caxias sugeriram a criação de um Porto Seco, de um aeroporto regional e investimentos em linhas férreas para o escoamento da produção em Caxias.

O prefeito de Caxias, Léo Coutinho, esclareceu que são muitos os esforços do município para garantir melhorias estruturais, “mas não podemos fazer tudo sozinhos”, disse. Ele ainda completou dizendo, “buscamos uma parceria institucional com o governo, mas não obtivemos respostas”.

O representante do SINDICOCAL, Edson Amanso, defendeu investimentos estaduais para incentivar o desenvolvimento de uma indústria química em Caxias. “Se tivéssemos apoio, teríamos aqui a maior indústria de produção de matéria-prima de origem vegetal do Brasil”, avaliou.

José Ivan, do SINDILOJAS, apresentou como prioridade para a categoria a construção de um shopping para abrigar o comércio informal da região. “Temos a consciência de que essa demanda vai mudar a vida de muita gente, mas só será possível com o apoio do Estado”, avaliou.

O pré-candidato ao senado, Roberto Rocha, também defendeu o desenvolvimento da economia com a promoção de políticas sociais. “Ainda falta em nosso estado a agregação de valor de cadeias produtivas”, falou. E completou, “as conquistas sociais no Maranhão dependem diretamente dos avanços na política e na economia do estado”.

 

Dialogando com Empresários

Empresários de São Luís, Imperatriz e Balsas já estiveram em debates com os coordenadores e lideranças políticas do movimento Diálogos pelo Maranhão. Desta vez, os debates de políticas públicas voltadas para desenvolvimento econômico do estado aconteceram com os empresários de Caxias, quarta maior cidade do estado.

Como compromisso, Flávio Dino destacou em todos os eventos com empresários a alteração da lei de cobrança do ICMS com o reescalonamento e criação de novas faixas de faturamento e percentuais para efeito de cobrança do imposto. A medida tem como objetivo dar mais capacidade de investimento, competitividade e empregos. O pré-candidato propõe além da ampliação das políticas tributárias de incentivo à produção, as Parcerias Público-Privadas para realização de grandes investimentos no estado.

“Temos todas as condições para desenvolver o nosso estado, colocando-o no mesmo patamar de crescimento econômico e social que se vê em outros estados do Nordeste e do Brasil”, disse Flávio Dino.

2 pensou em “Flávio Dino e Roberto Rocha debatem desenvolvimento com empresários em Caxias

  1. Vou somente comentar a sugestão do CDL de aeroporto. Muito louvável.

    Mas afinal, o que é Aeroporto Regional ?

    Acredito que Aeroporto Regional é todo aquele aeroporto que já nasce operando voos por instrumento nas aproximações, pousos e decolagens baseados em informações GPS. Nenhum aeródromo pode receber o nome de “aeroporto” em pleno século 21, se não operar por instrumento.

    O Aeroporto Regional também deve acomodar com segurança a aeronave Básica das empresas aéreas, ou seja, o novo e moderno turboélice de 70 lugares. Para que isso aconteça, a pista deve ter 1.700 metros de comprimento por 30m de largura com piso asfáltico adequado para resistir as 29 toneladas da aeronave.

    Pistas de 1.700m de comprimento mínimo e resistência adequada do piso também podem receber qualquer aeronave executiva, jato ou turboélice, e todo modelo de ambulância aérea e aeronaves de resgate (e militar) em caso de catástrofe ou calamidade pública.

    Os aeroportos regionais em construção no Brasil atendem os requisitos mínimos?

    Aeroporto Regional = GPS + 1.700m + 29mil Kg = Sucesso!

    Resumo:
    Governo Federal, Estadual e Municipal devem adotar as especificações de PISTA MÍNIMA para Construção de PISTAS REGIONAIS – Mínimo Requerido.
    1 – Para operação de Turboélices: 1.700m de comprimento, 30m de largura e resistência do piso para aeronaves de 29.000Kg. 1.700mx30m.
    2 – Para operação de Jatos: 2.200m de comprimento, 45m de largura e resistência do piso para aeronaves de 60.000kg. 2.200mx45m.
    3 – Construir pelo menos uma carta de aproximação e decolagem baseado em informações de GPS (voo por instrumento).

    Saudações, Claudio Louzada.

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