O ex-senador José Sarney reafirmou no domingo (9) a estratégia que já havia sido anunciada um dia antes pelo jornal O Estado do Maranhão. Sarney escreveu text afirmando que o procurador geral da República Rodrigo Janot, colocou o nome de sua filha Roseana na lista de investigados da Operação Lava Jato por perseguição. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) saiu em defesa do procurador-geral.
Em nota, a ANPR afirma que Janot e os integrantes do Ministério Público Federal (MPF) atuam na Lava Jato “sem se deixarem intimidar ou influenciar” por ingerência política e manifesta “irrestrito apoio ao procurador-geral da República na condução das investigações”.
Veja a nota:
“A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público manifestar irrestrito apoio ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na condução das investigações da Operação Lava Jato, bem como aos demais membros do Ministério Público Federal devotados à apuração do caso.
É atribuição inalienável dos procuradores da República a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais. O procurador-geral e demais colegas, no curso da Lava Jato, vêm apenas primando, com disciplina, sobriedade e esmero, a honrar tais compromissos, sem se deixarem intimidar ou influenciar por qualquer ingerência política.
A ANPR afiança a competência e seriedade com que todas as ações referentes à Lava Jato estão sendo executadas e assegura à população – firmemente atenta aos desdobramentos do caso – que os procuradores da República estão seguindo com denodo o quanto estabelecem as leis brasileiras, visando tão somente ao seu cumprimento e à proteção do patrimônio público e da probidade administrativa.”
Alexandre Camanho de Assis
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR