Indefinições de PSDB e PSB preocupam vereadores de olho na reeleição

Dois partidos grandes entre as maiores bancadas da Câmara Municipal de São Luís vivem momento de indefinição quanto à candidatura majoritária na capital. PSDB e PSB ainda estão indefinidos e em disputa interna sobre ter candidato próprio ou apoiar outro candidato nas eleições de 2016. Mas o parlamento e a composição da chapa proporcional ainda está alheia ao debate, e os vereadores de mandato cada vez mais preocupados com a reeleição. Além dos dois, somente PDT e PTdoB têm três vereadores na Casa.

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No PSDB, Gutemberg Araújo, José Joaquim e Eidimar Gomes seguem apreensivos sobre a formação da proporcional. Os vereadores não querem de jeito nenhum uma candidatura própria sem coligação, que os deixará sozinhos em uma chapa proporcional e com chances de que só um seja eleito. Para o trio, o ideal é uma coligação proporcional com pelo menos mais duas legendas para terem corpo eleitoral que eleja três.

Os tucanos têm cinco candidatos com certo potencial e a pré-disposição de ter candidato próprio por conta da candidatura de Aécio Neves à presidência em 2018. Os vereadores têm tido uma relação próxima com a gestão do prefeito Edivaldo e tendem a preferir a coligação com a atual gestão.

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No PSB, Roberto Rocha Júnior, Osmar Filho e Francisco Chaguinhas batem cabeça para descobrir como se reelegerem um partido com três candidatos de mandato onde é difícil conseguir novas filiações, já que nenhum potencial candidato quer a concorrência dos três. O resultado dos socialistas deve ser a debandada. Osmar e Chaguinhas já deram demonstrações de que não pretendem continuar no partido, por conta da resistência de novas filiações e formação de quadro.

Os socialistas vivem um momento de instabilidade. O partido tem hoje chances equitativas de candidatura própria, apoio a Eliziane Gama e apoio a Edivaldo. Sem ter nenhum caminho mais traçado, Osmar e Chaguinhas também não veem boas perspectivas de coligações mais fortes que garantam a eleição dos três e já buscam novos ares.

E a maior bronca dos vereadores dos dois partidos é estarem à margem da discussão.

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