Nem bem ingressou no PSDB, Roberto Rocha já vê no partido um racha após a troca de ofensas entre o vice-presidente da legenda, Alberto Goldman, e o prefeito de São Paulo, João Dória. Depois de sair enxotado pela cúpula nacional do PSB, o senador Asa de Avião desembarcou em um ninho em que a confusão predomina em todas as esferas.
Neste final de semana, o tucano Arthur Virgílio (AM), prefeito de Manaus que anunciou a intenção de ser candidato a presidente, diz que o PSDB está “mais que rachado”. Segundo ele, o estado do partido é “petrificado”. A legenda “vive certos mitos como o de que as denúncias de corrupção atingiram os partidos ao redor, mas não ele mesmo”.
Com isso, já são três os pré-candidatos do partido à presidência pelo PSDB. Além de Virgílio e Dória, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, maior entusiasta da filiação de Roberto Rocha ao partido.
Diante deste cenário, o maranhense vê sua candidatura ao governo do Maranhão cada vez mais incerta. Ele, aliás, prova – com mais essa confusão – que tem chamariz tumultos partidários, como os que conviveu no PSB a nível local e estadual.
Pelo visto, Roberto Rocha não terá vida fácil na sua obsessiva empreitada em chegar ao Palácio dos Leões. A bagunça do PSDB nacional pode mudar os rumos do partido à nível local e enfraquecer a candidatura do senador.
Apoio do PSDB estadual ele já não tem…