O ritmo de transmissão de coronavírus no Maranhão é 0,94. Segundo dados do projeto Covid-19 Analytics, executado em parceria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador se mantém abaixo de 1 há três meses.
“Recordo que o diferencial do Maranhão, frente ao restante do país logo em 2020, foi instalar os primeiros leitos para enfrentamento da Covid-19 quando ainda não tínhamos confirmação da doença no estado. Nestes dois anos ampliamos nossa rede hospitalar, com leitos de UTI, por todo o Maranhão. E, desde o início do ano, o Governo esteve envolvido com a força-tarefa da vacinação, barreiras sanitárias e testagem”, pontuou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Com a manutenção do indicador abaixo de 1, o secretário Carlos Lula reforçou que a rede estadual da Saúde também tem intensificado as cirurgias eletivas e a retomadas de procedimentos específicos da média e alta complexidade. “Estamos garantindo o acesso aos serviços do Sistema Único de Saúde de forma resolutiva e perto do domicílio dos maranhenses. A melhora do quadro epidemiológico possibilita o retorno integral do atendimento aos pacientes não-Covid, por isso, os programas Mais Cirurgias e Saúde na Praça vão acontecer em várias cidades”, disse.
Mais investimentos
Somente este ano, o Governo do Maranhão abriu as UTIs de Barreirinhas, Imperatriz e Grajaú, além dos leitos do Hospital Aquiles Lisboa e da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, as Policlínicas de Açailândia, de Barra do Corda e do Idoso (São Luís), Sorrir de Presidente Dutra e da Ponta do São Francisco.
Nesta semana, o governador Flávio Dino e o secretário Carlos Lula inauguram o primeiro Hospital Regional de Pedreiras, que também contará com ala Covid e não-Covid.