Desde a eleição estadual de 2010 os partidos da ultra-esquerda ensaiam uma aliança e coligação no Maranhão. Mas os egos e/ou ideologias próprias de cada partido não permitiram que PSOL, PSTU e PCB tivessem uma chapa da causa da extrema esquerda. Certamente que em coligação, pelo menos o grupo teria alguma de eleger um deputado nas eleições estaduais ou um vereador nas municipais. O mais perto de uma unidade foi em 2012, quando PCB coligou com o PSOL em São Luís.
Novamente, os partidos começam a discutir o lançamento de chapa única nas eleições municipais de São Luís, que se sair do papel se denominará Frente de Esquerda. Segundo o presidente do PSTU, Luís Noleto, o partido até abriria mão da candidatura a prefeito e Marcos Silva poderia ser candidato a vereador. E é bom frisar que pelo tempo de exposição em candidaturas majoritárias e muito conhecido pelo eleitorado, a candidatura de Silva a vereador em um ambiente de insatisfação com a política tradicional teria chances reais.
Seria uma grande oportunidade de um destes partidos eleger representante e demonstrar suas teorias e discursos na prática. Vale lembrar que o PCB já conseguiu eleger o vereador Joberval Bertoldo, que foi um representante muito mais comunitário do que envolvido com a ideologia da extrema esquerda.
Em 2010, foram candidatos a governador Marcos Silva (PSTU), Saulo Arcangeli (PSOL) e Josivaldo Corrêa (PCB). Em 2012, foram candidatos a prefeito de São Luís Marcos Silva (PSTU) e Haroldo Saboia (PSOL) com o PCB na chapa. Em 2014, disputaram o governo Luís Pedrosa (PSOL), Saulo Arcangeli (PSTU) e Josivaldo Corrêa (PCB).
PT do Maranhão dividido sobre proposta de união com o PSDB (de um blog )
Como pode um deputado ( no caso, José Inácio ) não saber a arte da política. Flávio Dino é sabedor que esse entendimento que tanto o país precisa é impossível de acontecer. Na realidade, foi um discurso do petista “travestido de comunista” para o país, porém com teor provinciano; é que – esperto como é, Dino acomoda hoje no seu governo – dentre outras siglas, o PT e o PSDB , e na preocupação de não haver uma implosão até 2017 ( ano de sua reeleição )-, busca uma TOLERÂNCIA ENTRE TUCANOS E PETISTAS NO MARANHÃO. É aquela estória: “atirou no coelho mirando o veado”. Agora não sei se Flávio sabe, mas o seu suposto segundo governo será DE PURO DESCONTROLE POLÍTICO, protagonizado – principalmente – pela ofensiva do PDT no estado, e pelo inevitável afastamento do PSDB devido à disputa nacional. A COISA É COMPLICADÍSSIMA para o atual governador do Maranhão a partir de 2018, independentemente do que venha a acontecer eleitoralmente.
(…) Bem; se é que podemos comparar, Sarney construiu o seu grupo político. Já Flávio Dino, juntou cobras; raposas; traíras e outros bichos – e os pôs NA COVA DOS LEÕES. Ou seja, Flávio detém o Poder; mas não exerce o controle sobre o “seu” suposto (ou imposto) grupo.
RESUMINDO: FLÁVIO NÃO VEIO PRA FICAR; É que Dino não é tão forte assim – APENAS JUNTOU “FORÇAS CONTRÁRIAS QUE NÃO SE ATRAEM”. Hein !!!
Marco Antonio Carvalho Diniz