Após renunciar ao cargo de presidente da Comissão de Legislação Participativa por não concordar com anúncio de que Thiago Diaz será mais uma vez candidato à presidência, o advogado Aldenor Rebouças resolveu abrir a caixa preta da gestão.
Nesta quinta-feira (22), Aldenor, anteriormente do círculo íntimo do presidente, teceu várias críticas ao Portal da Transparência da OAB/MA. Segundo publicado por ele em suas redes sociais, no site não contém as demonstrações financeiras do ano de 2016, nem há números do primeiro trimestre de 2017. O clique na aba “Auditoria” traz uma página em branco e continuam opacas as contas da CAAMA, que passou a ser “parceira para qualquer coisa”.
De fato, as alegações levantadas por Aldenor procedem. Quando ainda era candidato em 2015, as Diretrizes defendidas pelo grupo “Renovar para todos”, em 02/06/2015, eram claras em relação ao Portal de Transparência: “o detalhamento das despesas deverá conter a destinação do recurso (qual a pessoa física ou jurídica que recebeu, com CNPJ), o valor pago e o bem adquirido ou serviço prestado. E mais: O Portal de Transparência deverá permitir acesso a todas as notas fiscais e/ou comprovantes de despesas relacionadas a cada despesa feita”, mas ao entrar no site não há nenhuma informação detalhada, apenas despesas genéricas e, assim mesmo, do ano de 2016.
Confira o Portal da Transparência da OAB aqui
Thiago Diaz e sua diretoria nunca prestaram contas para a classe em um ano de gestão. Afinal, por que Thiago Diaz não mostra suas contas? O que ele tem a temer?
Essa é apenas mais uma das quebras de campanha de Thiago Diaz, que anteriormente tinha prometido não aumentar anuidade (aumentou esse ano) e faria uma gestão voltada aos jovens advogados, mas hoje se vê rodeado pelos mesmos caciques que prometeu combater ao se eleger. Além disso, criou uma grave crise institucional com o TJ/MA ao sair arrancando sem permissão vários avisos no mural do Fórum de Coroatá, fazendo com que muitos advogados tenham enorme dificuldade em conseguir alvarás e despachar com os magistrados, efeito colateral da atitude truculenta do atual presidente da OAB/MA.