Caso o prefeito Zito Rolim (PV) investisse somente o recurso que por direito é repassado para ser aplicado na Escola Municipal Divina Providência, seria o suficiente para pelo menos trocar as carteiras da escola tortas e com parafusos ameaçando a segurança das crianças.
A EM Divina Providência não possui Conselho Escolar, algo que toda escola deveria ter, pois é o Conselho que fiscaliza a aplicação dos recursos e define as prioridades da escola. Como não tem, o recurso do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), cai na conta da prefeitura de Codó. Em 2013, foram R$ 2.160,00 na conta da prefeitura do PDDE da Divina Providência. Parece pouco, mas este recurso de custeio, é dividido de acordo com o número de alunos. A referida escola possui 36 alunos registrados no Censo Escolar. Ou seja, se a prefeitura tivesse aplicado, PELO MENOS, o recurso que de direito é da EM Divina Providência, poderia ter substituído as carteiras por umas de madeiras simples a R$ 60,00, e todas as crianças teriam um assento seguro.
Somando o PDDE dos cinco anos da gestão do prefeito Zito Rolim (PV), teria o suficiente para o material didático básico, quadro branco, pincel, folhas, cadernos, etc.
Já o recurso do Fundeb, para ser utilizado na educação do município como um todo, o sexto maior município do Estado recebeu R$ 60.511.992,79 ano passado. Mais do que o suficiente para reformar todas as escolas com mais urgência, que estão em estado precário na zona rural. A exemplo, a Divina Providência. Com menos de 10% do total do repasse do Fundeb, cerca R$ 5 milhões, a prefeitura faria reformas de grande porte pelo menos nas 10 escolas em estado mais precário (R$500 mil por reforma já seria o suficiente para um padrão excelente). Vale salientar que a prefeitura já recebeu R$ 15.764.412,68 referente aos dois primeiros meses de 2014.
Os codoenses reelegeram Zito Rolim (PV) em 2012 com 23.075 votos (45,35%). Mas esta é a realidade da maioria dos municípios do Maranhão. É necessário reagir. Está mais do que provado que dinheiro existe. O que existe no Maranhão é uma cultura de uso indevido do recurso público e perpetuação dos mesmos no poder.